CDU AçoresCDU Açores

  • Entrada
  • Temas
    • Parlamento Regional
    • Assembleia da República
    • Parlamento Europeu
    • PCP
    • PEV
    • Economia
    • Trabalhadores
    • Serviços Públicos
    • Saúde
    • Educação e Cultura
    • Transportes e Turismo
    • Justiça
    • Acção Social
    • Ambiente e Mar
    • Outros temas
  • Ilhas
    • Santa Maria
    • São Miguel
    • Terceira
    • Graciosa
    • São Jorge
    • Pico
    • Faial
    • Flores
    • Corvo
  • Opinião
  • Contactar
    • Sedes da CDU
  1. Entrada
  2. Opinião
  3. O impacto orçamental da Paz
17 novembro 2010

O impacto orçamental da Paz

  • Imprimir
  • Email
Twitter
Mário AbrantesDurão Barroso em 2003, aceitando voluntariamente o vil papel de lacaio anfitrião, perante aqueles que para consumo interno do seu (ex-) país passaram por ser os seus pares, ofereceu-lhes as Lages, contra o Mundo, para que decretassem a invasão ilegítima do Iraque.
Sócrates em 2010 oferece, mendigando, o território português para a cimeira da Nato, assumindo, para consumo interno do seu país (e não olhando a despesas), a natureza de par daqueles que se pretendem complementar aos EUA (agora em avisado declínio consentido de liderança absoluta da organização), como líderes co-determinantes da política agressiva e de hegemonia militar mundial.
Sócrates, tal como Barroso para a invasão do Iraque, quer parecer ser membro de primeira linha de uma aliança cujo carácter belicista e ofensivo se desmascarou e deixou de fazer sentido, aos olhos de pessoas minimamente atentas, desde a dissolução do Pacto de Varsóvia.
Assim, como por força das circunstâncias os EUA principiam a vislumbrar, a NATO apenas está a servir hoje para lançar ou manter missões de guerra dispendiosas e insolventes à escala planetária. E Portugal, através do seu Governo e do seu Presidente da República, quer (parecer) estar na linha da frente deste absurdo. E Portugal corta nos abonos de família de mais de um milhão dos seus filhos para abonar a Cimeira. E Portugal corta às Autarquias o equivalente ao que gasta (75 milhões de euros) em despesas das suas Forças Armadas ao serviço da Nato no estrangeiro (nomeadamente os 162 militares, mais o respectivo equipamento, que mantém no Afeganistão).
E o que faz a NATO no Afeganistão? Depois de se aliar aos talibans e de armá-los até aos dentes para combater a presença de tropas soviéticas naquele país, até 1988, abriu de seguida, contra os seus anteriores aliados, uma guerra prolongada e sem saída, matando civis às dezenas, com uma certa regularidade! Eis aqui o ex-libris da honrosa missão da NATO no Mundo…
E aqueles outros que pedem desculpa aos portugueses, como Passos Coelho ou Mário Soares, ou que as lamentam nos Açores, como César, ou até as condenam, como Berta, referindo-se às medidas restritivas, por eles no entanto consideradas inevitáveis, previstas pelo Orçamento de Estado para 2011, suportam por outro lado todos eles, com toda a convicção e sem nenhum rebate de consciência, o despesismo milionário continuado e o empenhamento absurdo do seu país nestas “honrosas” missões da aliança militar.
Como todos o dizem, é tempo de fazer contas, cortar nas despesas e aumentar as receitas. É tempo portanto de incluir no Orçamento de Estado uma nova rubrica de investimento: a Paz.
Altamente lucrativa e potenciadora de importantes mais-valias, a Paz constitui um investimento menos volumoso que a Guerra, exige muito menos despesas de manutenção e, em simultâneo, apresenta uma rentabilidade produtiva substancialmente mais elevada.
E se muitas razões assistem àqueles que, com coragem verdadeira, vão aderir à Greve Geral no próximo dia 24, para contestar as falaciosas medidas “corajosas” impostas pela aliança do Governo/PSD/Presidente da República à maioria dos portugueses, esta, pelo seu impacto no corte das despesas, é sem dúvida também mais uma a acrescentar como fazendo parte coerente de um outro orçamento possível, que não aquele que nos apresentam como inevitável.  
Mário Abrantes
  • Anterior
  • Seguinte

Mais recentes

PCP Açores acusa Governo de abandono dos Açorianos e exige fim da política de desastre social 15 abril 2025
Apresentação da lista da CDU pelo círculo eleitoral dos Açores às Eleições Legislativas 2025 04 abril 2025
Apresentação do primeiro candidato da CDU pelo Círculo dos Açores às Eleições Legislativas de 18 maio de 2025 30 março 2025
PCP/Açores defende medidas urgentes para combater injustiças e impulsionar o desenvolvimento da Graciosa 10 março 2025
CDU denuncia abandono da ilha das Flores e exige soluções 05 março 2025

Siga-nos no Facebook

Siga-nos no Facebook

Jornal «Avante!»

Jornal Avante! Órgão Central do PCP (todas as quintas-feiras nas bancas)

Boletim Informativo do PEV

Boletim Informativo Quinzenal do PEV
  • Entrada
  • Temas
    • Parlamento Regional
    • Assembleia da República
    • Parlamento Europeu
    • PCP
    • PEV
    • Economia
    • Trabalhadores
    • Serviços Públicos
    • Saúde
    • Educação e Cultura
    • Transportes e Turismo
    • Justiça
    • Acção Social
    • Ambiente e Mar
    • Outros temas
  • Ilhas
    • Santa Maria
    • São Miguel
    • Terceira
    • Graciosa
    • São Jorge
    • Pico
    • Faial
    • Flores
    • Corvo
  • Opinião
  • Contactar
    • Sedes da CDU