Daqui a poucos dias termina um ano difícil para a esmagadora maioria dos portugueses. Vai iniciar-se um novo ano que será, tudo o indica, ainda mais difícil. Tendo esta convicção torna-se-me difícil dizer, sem mais, que espero que “o Ano Novo seja muito prospero”, porque isso equivaleria a esvaziar as palavras de qualquer sentido.
u de facto quero muito que o Ano Novo seja um espaço de tempo mais justo, mais fraterno e mais solidário, mas sei que as dificuldades criadas por quem explora e por quem serve os exploradores vão fazer muitas vítimas directas, vão levantar muitos problemas sociais e vão continuar a empobrecer o Pais.
Deste tipo de dificuldades um Povo só sai através da luta pela anulação das políticas que estão na origem das distorções que afectam a sociedade. O poder político actual actua, claramente, como fiel protector dos interesses imediatos e dos interesses estratégicos do grande capital financeiro. As pessoas e as suas vidas não contam, perante os interesses desse grande capital financeiro; as conquistas civilizacionais, que se começaram a construir com a Revolução Francesa, que se aprofundaram com a Revolução de Outubro e que se consolidaram com a luta dos Povos nos séculos XIX e XX, estão a ser atacadas com grande violência; as persistentes lutas pela Paz, pelos equilíbrios ambientais e pela melhoria geral da qualidade de vida, são constantemente contrariadas por práticas muito violentas; a pobreza extrema, a morte massiva provocada por doenças com cura, as epidemias gravíssimas, as dependências alimentadas por fortíssimas economias paralelas, são, de entre muitas outras, consequências da brutalidade instalada na condução da vida dos povos.
Que o Ano Novo seja um ano de luta contra tudo isso são os meus votos.
Deste tipo de dificuldades um Povo só sai através da luta pela anulação das políticas que estão na origem das distorções que afectam a sociedade. O poder político actual actua, claramente, como fiel protector dos interesses imediatos e dos interesses estratégicos do grande capital financeiro. As pessoas e as suas vidas não contam, perante os interesses desse grande capital financeiro; as conquistas civilizacionais, que se começaram a construir com a Revolução Francesa, que se aprofundaram com a Revolução de Outubro e que se consolidaram com a luta dos Povos nos séculos XIX e XX, estão a ser atacadas com grande violência; as persistentes lutas pela Paz, pelos equilíbrios ambientais e pela melhoria geral da qualidade de vida, são constantemente contrariadas por práticas muito violentas; a pobreza extrema, a morte massiva provocada por doenças com cura, as epidemias gravíssimas, as dependências alimentadas por fortíssimas economias paralelas, são, de entre muitas outras, consequências da brutalidade instalada na condução da vida dos povos.
Que o Ano Novo seja um ano de luta contra tudo isso são os meus votos.
27/12/2010
José Decq Mota