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04 janeiro 2011

2010-2011

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Mário Abrantes

Após um brusco e premeditado descontrolo do défice para banquetear a alta finança à custa dos orçamentos do estado, no início deste ano a União Europeia anunciava por finda a recessão económica. Durante os meses seguintes, na tentativa de retomar o controlo do défice, assistiu-se em simultâneo ao espezinhar de direitos sociais e ao desaire económico da UE. Para 2011 as vozes dissonantes prevêem-se ser mais que as nozes e, de acordo com o Presidente da Comissão Europeia – Durão Barroso, em lugar de propostas de saída para o futuro comunitário, é a restauração da alma do negócio aquilo que agora se impõe, ou seja…o silêncio e o segredo!

No início deste ano Ferreira Leite tentou desencadear eleições, para substituir Sócrates, mas durante os meses seguintes aquilo a que o país assistiu foi ao repetido entendimento do PS com o PSD sobre medidas restritivas para tapar o buraco financeiro criado pela Banca, provocando por tabela o aprofundamento da recessão nacional. Para 2011 Passos Coelho tentará ele agora substituir Sócrates, mas desde logo vai prevenindo que o OGE não é para substituir, é para cumprir, e que as 50 medidas de Sócrates para esse efeito são para ser executadas…especialmente aquela milagreira que visa criar um fundo empresarial para facilitar os despedimentos.

No início deste ano o Governo dos Açores referia-se ao súbito aumento do desemprego como uma "tempestade" passageira mas, nos meses que se lhe seguiram a tempestade, longe de amainar, agravou-se mais ainda, gerando insolvências e despedimentos sucessivos no pequeno comércio, no turismo e da construção civil em particular, finando-se o ano com uma vergonhosa taxa de desemprego. Pese embora a substituição pelo orçamento regional deste ou daquele guarda-chuva danificado, para 2011 o OGE de Sócrates/Passos Coelho/ Cavaco, garantem que a tempestade vai continuar violenta na Região.

2010 foi sem dúvida, ao nível político, social e económico, um ano recheado de mentiras. Das mentiras e da instigação de pânicos artificiais à volta da gripe A, das mentiras e da instigação de pânicos artificiais à volta dos "mercados" e das "agências financeiras". Mentiras e pânicos que envolveram interesses obscuros. Tão obscuros quanto o silêncio que Durão Barroso aconselha agora aos governantes europeus, como se por trás destes não tivessem países, nações ou regiões com situações diferenciadas, e a cujos povos assiste o direito de serem sujeitos e não objectos do interesse europeu; o direito de serem regidos por regras democráticas, e o dever de exigir dos seus governantes que, ao invés de mentir e de governar por interesses obscuros, se responsabilizem plenamente perante quem os elegeu.

Tal como aconteceu na Grécia, em França, na Itália ou em Espanha, a Greve Geral em Portugal foi expressão colectiva da vontade de exercer autonomamente estes direitos, livres de capciosas manipulações visando tornar indefesas as vítimas de políticas injustas e restritivas.

2011 foi objecto de decreto penoso, em nome de interesses falhos de transparência. Não é difícil adivinhar o que, logo em fins de Janeiro, ao nível dos rendimentos, será amarga e injustamente sentido. Mas vai ser necessário acrescentar ao novo ano, mais que o resultado das presidenciais ou de hipotéticas eleições antecipadas, um outro dado, não decretado mas decisivo: a dimensão da luta colectiva pela necessária e urgente mudança de políticas.

Mário Abrantes

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