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  3. Manobras de diversão aérea
08 fevereiro 2012

Manobras de diversão aérea

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Mário AbrantesNa sequência de tomadas de posição da CCIPD e da líder regional do PSD, no início de 2010, e acabando numa petição pública entregue ao governo regional e ao governo de Sócrates, a investida para o imprescindível (tanto económica como socialmente) abaixamento das tarifas aéreas de e para os Açores, passou nessa altura por uma impressionante manobra de diversão que diabolizava por um lado as companhias públicas da SATA e da TAP, acusando-as de monopolistas, e proclamava, por outro, o seguinte: “…Os Açores continuam arredados das "low cost". E porquê?...

É necessário mudar esta situação, pois existem várias companhias aéreas "lowcost" interessadas em operar no arquipélago dos Açores.
O objetivo desta petição é tornar o arquipélago dos Açores num destino "low cost", acessível a todos...” (extraído do texto da petição).
Salvaguardando quem de boa fé alinhou nela, como simples manobra de diversão que era, para marcar agenda política, ficou por isso mesmo, e serviu até de pretexto para o governo da Região alijar responsabilidades relativas à sua própria intervenção junto do governo da República nesta questão central para a economia regional, enveredando em resposta por uma outra manobra de diversão, a das tarifas promocionais. O governo e certa oposição ficaram de consciência tranquila mas, no essencial, o problema ficou por resolver…Nada que outras vozes mais avisadas e socialmente mais responsáveis não tivessem prevenido e fundamentado na altura.
E porquê manobra de diversão? Porque os especialistas em economia liberal existentes no arquipélago, que propagam mecanicamente a ideia da existência de “Estado a mais” e de intervenção e investimento públicos a mais, não conseguem discernir quanto essa ideia das companhias “low cost” importada para uma Região arquipelágica, distante, pulverizada e de baixa densidade populacional, que tem nos transportes aéreos um dos seus maiores constrangimentos permanentes, se transforma num imenso disparate…
E se, no respeitante ao abaixamento do custo dos transportes aéreos, vozes mais avisadas, com perspectivas políticas de desenvolvimento regional bem diferentes das anteriores, não foram tidas em conta na altura, pois que se tenha em conta de uma vez por todas uma voz que, passados dois anos, vinda da própria área do pensamento liberal veio dizer aos Açores que as “low cost” são impraticáveis no arquipélago, por não serem rentáveis…Estamos a falar de Mike Ambrose, presidente da ERA (Associação de Companhias Aéreas das Regiões Europeias), em entrevista ao Açoriano Oriental de domingo passado...
Definitivamente, a questão dos transportes aéreos de e para os Açores tem de deixar de ser torneada e encaminhada para falsas soluções, sejam as “low cost” ou as tarifas promocionais. É uma questão portuguesa. E o imprescindível abaixamento do seu custo, a partir e uma ilha qualquer, seja voando na SATA, na TAP ou noutra companhia, constitui uma obrigação do Estado e um desígnio nacional a que nem o governo regional como interlocutor, nem muito menos o governo da república, como responsável directo, se deverão furtar.
Ou abdicar, na óptica do transporte aéreo, de afirmar Portugal nos Açores, optando pela vileza enxovalhante, como já fez o actual ocupante do cargo de primeiro-ministro, de chamar “piegas” a quem se queixa das injustiças...

Artigo de opinião de Mário Abrantes, publicado em 8 de fevereiro de 2012

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