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15 fevereiro 2012

Medíocres, piegas e preguiçosos...

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Mário AbrantesA troika (ocupante?) está de visita esta semana a Portugal para avaliar o profissionalismo dos seus executantes no território. O cenário que se lhe depara é em certa medida promissor:
Passos Coelho de forma aberta ou velada vai sucessivamente apelidando de medíocres, piegas e preguiçosos os portugueses que “andam a gozar pontes enquanto a troika trabalha”…
Cavaco, por seu turno, foi aos finlandeses dizer-lhes que não há razões para desconfiarem, por que se está em Portugal a cascar nos portugueses e a pô-los na ordem e a trabalhar...
O acto de um engraxador de calçado aliciando um cliente para lhe prestar o serviço, constituiria uma cena perfeitamente irrelevante e natural. Tal cena transforma-se no entanto em acto de flagrante mediocridade e pieguice (essa sim), quando passa para a primeira página dos tablóides, tendo como figurantes o ministro Gaspar e o seu homólogo alemão. Episódio aviltante e esclarecedor, por um lado, da vergonha que representa para os portugueses o governo que actualmente têm e, por outro, da prosápia balofa com que a Alemanha se insinua e se arroga ao direito de tratar os seus pares…É o servilismo de uns a estimular a ilegítima preeminência dos outros. E a troika naturalmente agradece…
Mas quem tem muito pouco a agradecer são os medíocres, os piegas e os preguiçosos. Na Grécia, mais parecendo um filme pioneiro do que se virá a passar por outros países, incluindo Portugal, cada acréscimo de austeridade representa mais dívida e cada acréscimo de dívida acrescenta mais austeridade, a bem ou a mal. É a demonstração de que a actual super-estrutura da União Europeia, deliberou substituir o anterior distanciamento buro-tecnocrático que com eles mantinha, pela proximidade agressiva aos povos e nações europeias. A Alemanha e a França tomam o comando directo das operações e recrutam capatazes fiéis em cada um dos restantes países da UE, começando em particular por aqueles onde mais abundam os medíocres, piegas e preguiçosos, para a execução “in loco”, com mão de ferro e sem desvios, dos seus planos político-financeiros visando a destruição sistemática das funções, e em última análise do próprio conceito de Estados independentes e soberanos, para os substituir pelas correias de comando apátridas dos mercados.
Do que se trata agora, tal como na sorte de varas, é de recrutar picadores para sangrar e enfraquecer o animal, procurando assim executar de seguida a faena com menos perigo e enterrar a espada no coração da besta com maior facilidade…
Mas, apesar de ferido e massacrado, e ao contrário do esperado, o instinto de sobrevivência do animal redobra-lhe as forças e a resistência. Na Grécia, apesar da simulação de caos montada por provocadores e pela repressão policial ao serviço do poder, com cobertura prioritária da comunicação social, juntou-se frente ao parlamento uma gigantesca mole humana a condenar firmemente, e numa só voz, a assinatura de um novo acordo desastroso entre capatazes e a mesma troika que agora nos visita. Em Portugal, mais de 300.000 no Terreiro do Paço, como já não se via há 30 anos, deixaram claro aos seus intencionais executores e capatazes que os medíocres, os piegas e os preguiçosos não descansam em serviço e tratarão de cuidar de si, “custe o que custar”, mesmo que para isso “tenham de trincar a língua”…

Artigo de opinião de Mário Abrantes, publicado em 15 de fevereiro de 2012
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