O artigo de 3ªfeira passada do Sr. Dr. Mário Soares, no Diário de Noticias, é um artigo importante e oportuno, não obstante o facto de terem sido Governos presididos por ele próprio que abriram muitas portas à aventura neoliberal. Diz Mário Soares que “o que está podre, a agonizar, é o capitalismo, na sua fase financeira e especulativa” acrescentando que “é isso que se impõe mudar, regularizando a globalização”.
Embora valorize, neste contexto, a opinião de Mário Soares, quero dizer expressamente que penso que o mal é muito mais fundo, que o capitalismo, todo ele, está podre, que a ordem económica mundial tem que ser profundamente alterada e que a globalização tem que ser desenvolvida num quadro que tenha como panos de fundo o reequilíbrio do Mundo, nos planos económico, social e ambiental, a Paz e o fim da hegemonia imperial.
Nestes dias de medo, os neoliberais que endeusam “o mercado”começam a pedir a intervenção dos Estados, talvez na esperança que, em breve, possa voltar tudo ao mesmo.
Esta globalização criminosa tem que acabar, assim como os paraísos fiscais, as isenções de taxas sobre as operações financeiras especulativas, as transferências de capitais abusivas e mais que excessivas para o sector privado, as privatizações lesivas do interesse publico, as economias paralelas de larga escala e sem serem tributadas.
A aventura neoliberal e a sua variante nula, designada por “terceira via”, têm que ser responsabilizadas e isoladas uma vez por todas.
Tempos novos de luta por uma democracia avançada podem estar a abrir-se. Espero bem que sim!
Nestes dias de medo, os neoliberais que endeusam “o mercado”começam a pedir a intervenção dos Estados, talvez na esperança que, em breve, possa voltar tudo ao mesmo.
Esta globalização criminosa tem que acabar, assim como os paraísos fiscais, as isenções de taxas sobre as operações financeiras especulativas, as transferências de capitais abusivas e mais que excessivas para o sector privado, as privatizações lesivas do interesse publico, as economias paralelas de larga escala e sem serem tributadas.
A aventura neoliberal e a sua variante nula, designada por “terceira via”, têm que ser responsabilizadas e isoladas uma vez por todas.
Tempos novos de luta por uma democracia avançada podem estar a abrir-se. Espero bem que sim!
José Decq Mota no Jornal "Açoriano Oriental"