Se todos os cidadãos votassem de acordo com os seus verdadeiros
interesses, os resultados eleitorais seriam bem diferentes do que é
habitual!
Embora não tenha qualquer duvida sobre o que atrás deixo dito, apelo sinceramente a que os cidadãos exerçam, Domingo próximo, o seu direito de voto.
O acto de votar implica uma escolha da sociedade e quem escolhe assume também responsabilidades e a democracia é tanto mais autentica quanto mais consciência desse facto houver. Não tem nenhum valor democrático a postura frequente segundo a qual cidadãos lamentam muito que este ou aquele candidato não tenha sido eleito, quando os próprios produtores do lamento neles não votaram.
Em principio os descontentes não votariam nos geradores do descontentamento; os que acham que a política de baixos salários é errada não votariam em quem a defende e pratica; os que sabem que a política em curso de desarticulação da Administração Publica é errada, não votariam em quem a montou, etc. Todos sabemos que as práticas da propaganda ilegítima levam à distorção da utilização do voto.
Mais fácil é as pessoas verem que o excesso de votos leva, infelizmente com demasiada frequência, ao abuso do poder. O remédio para isso é o de introduzir maior pluralidade na composição dos Órgãos.
Espero que no dia 19 seja eleita uma Assembleia mais plural do que a ultima, mais capaz de enfrentar todos os problemas, nomeadamente os novos problemas provocados por uma globalização, a muitos títulos criminosa, e mais capaz de discutir os problemas dos trabalhadores.
Espero que no dia 19 seja feita justiça à CDU, força cuja ausência se notou muito e que muita falta fez na ALRAA.
José Decq Mota no jornal "Diário Insular" em 14 de Outubro de 2008
O acto de votar implica uma escolha da sociedade e quem escolhe assume também responsabilidades e a democracia é tanto mais autentica quanto mais consciência desse facto houver. Não tem nenhum valor democrático a postura frequente segundo a qual cidadãos lamentam muito que este ou aquele candidato não tenha sido eleito, quando os próprios produtores do lamento neles não votaram.
Em principio os descontentes não votariam nos geradores do descontentamento; os que acham que a política de baixos salários é errada não votariam em quem a defende e pratica; os que sabem que a política em curso de desarticulação da Administração Publica é errada, não votariam em quem a montou, etc. Todos sabemos que as práticas da propaganda ilegítima levam à distorção da utilização do voto.
Mais fácil é as pessoas verem que o excesso de votos leva, infelizmente com demasiada frequência, ao abuso do poder. O remédio para isso é o de introduzir maior pluralidade na composição dos Órgãos.
Espero que no dia 19 seja eleita uma Assembleia mais plural do que a ultima, mais capaz de enfrentar todos os problemas, nomeadamente os novos problemas provocados por uma globalização, a muitos títulos criminosa, e mais capaz de discutir os problemas dos trabalhadores.
Espero que no dia 19 seja feita justiça à CDU, força cuja ausência se notou muito e que muita falta fez na ALRAA.
José Decq Mota no jornal "Diário Insular" em 14 de Outubro de 2008