CDU AçoresCDU Açores

  • Entrada
  • Temas
    • Parlamento Regional
    • Assembleia da República
    • Parlamento Europeu
    • PCP
    • PEV
    • Economia
    • Trabalhadores
    • Serviços Públicos
    • Saúde
    • Educação e Cultura
    • Transportes e Turismo
    • Justiça
    • Acção Social
    • Ambiente e Mar
    • Outros temas
  • Ilhas
    • Santa Maria
    • São Miguel
    • Terceira
    • Graciosa
    • São Jorge
    • Pico
    • Faial
    • Flores
    • Corvo
  • Opinião
  • Contactar
    • Sedes da CDU
  1. Entrada
  2. Opinião
  3. Nos Açores, Avante por um Partido mais forte!
24 janeiro 2009

Nos Açores, Avante por um Partido mais forte!

  • Imprimir
  • Email
Twitter
Martinho Batista
Os resultados das eleições para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA), realizadas em 19 de Outubro último, repuseram, em parte, justiça ao fazer regressar a CDU, com um deputado, ao Parlamento Regional.
 
Com efeito, em 2004, em consequência de uma acentuada e «fabricada» bipolarização, a perda dos dois deputados do PCP foi um grande golpe na capacidade de intervenção e acção política e partidária.

Ao longo de mais de duas décadas, os eleitos comunistas, o PCP e a CDU-Açores foram, na Assembleia, a voz, a expressão dos problemas, dos anseios, das reclamações, das reivindicações e das lutas dos trabalhadores, dos agricultores, dos pescadores, dos mais desfavorecidos dos açorianos.

Foi o PCP que, na Assembleia, levou à concretização de conquistas sociais que ainda hoje persistem e que melhoraram substancialmente as condições de vida dos açorianos, que sofrem as condições mais difíceis que a insularidade lhes impõe.

O complemento ao salário mínimo e às reformas e pensões (mais 5%); a redução do IRS e do IVA (menos 2%), a remuneração complementar para os trabalhadores da Administração Pública regional e local, entre outras conquistas, foram o resultado da luta e da iniciativa política do PCP.

Foi e é o PCP quem mais pugna pela economia produtiva e pelo desenvolvimento harmónico e equilibrado de uma região arquipelágica constituída por nove ilhas de dimensão geográfica e humana muito diferente e que distam mais de 600 Km nos pontos mais longínquos.

Continuou a ser assim, mesmo sem a presença na Assembleia Legislativa Regional e sem os meios necessários de apoio e sem a cobertura pública que é proporcionada pelo trabalho institucional.

Foram muitos os condicionamentos, no acesso directo à informação e a meios, particularmente na mobilidade, mas com a implantação regional que o Partido tem estivemos, e estamos, em todas as ilhas.

Quatro anos de acção e intervenção permanentes, em iniciativas e jornadas políticas próprias, em acções e jornadas nacionais de propaganda e luta do Partido, nos principais centros das ilhas e junto dos trabalhadores nas empresas, em que o Partido granjeou novos apoios e influência política e eleitoral.

Dinamizando e apoiando directamente, estivemos com a luta dos trabalhadores e das populações.

Estivemos com os trabalhadores da Cofaco; da Administração Pública central, regional e local; das IPSS; com os professores; com os enfermeiros; com os trabalhadores da Base das Lajes; com os trabalhadores da limpeza; com os portuários; com os trabalhadores da Sinaga; da SATA, entre outras lutas.

A grande adesão à Greve Geral de 31 de Maio na região, foi um ponto alto da luta.

Estivemos com as populações contra o encerramento de escolas na freguesia dos Cedros, na Ilha das Flores; contra o encerramento nocturno do Aeroporto de Santa Maria; pela retirada dos tanques de combustível em Santa Clara, na Ilha de São Miguel; pelo realojamento de famílias que habitam de forma deplorável em contentores no concelho da Lagoa, uma luta dinamizada pelo PCP e que já teve os seus frutos, com a entrega de habitações a estas famílias.

Pode-se afirmar que das fraquezas se fazem forças, tratámos melhor o Partido e a sua organização, o seu património e a afirmação e iniciativa própria, tanto ao nível regional como de cada organização de Ilha.

Ainda que muito aquém das potencialidades e possibilidades, de muitas dificuldades e insuficiências, nomeadamente de quadros e de trabalho colectivo, devido particularmente à dispersão geográfica, com a solidariedade do Partido a nível nacional tem sido possível progredir e consolidar alguns avanços na organização e na ligação aos trabalhadores e às populações.

Perspectivas renovadas de reforço do Partido

Com a batalha eleitoral, e no âmbito da CDU, muitos independentes aproximaram-se e participaram. Daí a importância de manter este espaço de participação, tendo em vista desde já as próximas batalhas eleitorais, com acções e iniciativas junto das populações, incluindo o estímulo a lutas por resolução de problemas concretos e, simultaneamente, ir delineando e construindo as listas para as eleições autárquicas.

  • Avançar com a campanha de recrutamento, já com novas adesões ao Partido, após as eleições regionais, construir Partido e constituir organismos de direcção local, formar novos quadros, aumentar a militância e continuar a acção de contacto e esclarecimento dos inscritos no Partido.
  • Lançar uma campanha pelo pagamento da quota ao Partido e pela sua actualização será uma questão central do trabalho de organização e reforço financeiro, essencial para dar resposta à acção política.
  • Dinamizar a intervenção e acção políticas próprias das organizações.
  • Organizar o trabalho e a acção junto dos trabalhadores, reforçar o trabalho sindical e a dinamização e acompanhamento às lutas.
  • Organizar o trabalho parlamentar na ALRAA e articular a intervenção e acção política com o deputado comunista, que desde as eleições já realizou, com as organizações de Ilha, visitas e contactos com organizações sociais e institucionais, com as populações e as organizações locais na ilhas da Terceira e de Santa Maria, preparando propostas em relação aos problemas concretos.
Esta será a base do trabalho institucional, uma estreita ligação com as populações e a defesa intransigente dos interesses dos trabalhadores e dos mais desfavorecidos, dando expressão pública e voz no Parlamento Regional.

  • A luta de massas contra a política de direita;
  • A acção geral de reforço do Partido;
  • Três actos eleitorais: Parlamento Europeu; Assembleia da República e Autarquias Locais;
Em Novembro de 2009 realizar-se-á o IX Congresso do PCP - Açores.
A par de um ano novo de grande exigência e intenso trabalho e luta, são estas as linhas essenciais e o desafio também para os comunistas, os trabalhadores e os democratas açorianos.
 

Martinho Baptista, na revista "O Militante" de Janeiro e Fevereiro de 2009
  • Anterior
  • Seguinte

Mais recentes

PCP Açores acusa Governo de abandono dos Açorianos e exige fim da política de desastre social 15 abril 2025
Apresentação da lista da CDU pelo círculo eleitoral dos Açores às Eleições Legislativas 2025 04 abril 2025
Apresentação do primeiro candidato da CDU pelo Círculo dos Açores às Eleições Legislativas de 18 maio de 2025 30 março 2025
PCP/Açores defende medidas urgentes para combater injustiças e impulsionar o desenvolvimento da Graciosa 10 março 2025
CDU denuncia abandono da ilha das Flores e exige soluções 05 março 2025

Siga-nos no Facebook

Siga-nos no Facebook

Jornal «Avante!»

Jornal Avante! Órgão Central do PCP (todas as quintas-feiras nas bancas)

Boletim Informativo do PEV

Boletim Informativo Quinzenal do PEV
  • Entrada
  • Temas
    • Parlamento Regional
    • Assembleia da República
    • Parlamento Europeu
    • PCP
    • PEV
    • Economia
    • Trabalhadores
    • Serviços Públicos
    • Saúde
    • Educação e Cultura
    • Transportes e Turismo
    • Justiça
    • Acção Social
    • Ambiente e Mar
    • Outros temas
  • Ilhas
    • Santa Maria
    • São Miguel
    • Terceira
    • Graciosa
    • São Jorge
    • Pico
    • Faial
    • Flores
    • Corvo
  • Opinião
  • Contactar
    • Sedes da CDU