Os desenvolvimentos da situação política regional estão marcados pela decisão do Sr. Presidente da República de marcar para 4 de fevereiro eleições antecipadas.
Marcadas as eleições, é tempo de dar voz ao povo açoriano, é tempo de pôr um ponto final nos desmandos do Governo Regional da coligação de direita PSD, CDS, PPM. É tempo de dizer não à política de direita.
O que é necessário é mudar de política, e romper com a política de direita que tem governado a Região, seja pela mão do PDS ou do PS, e agora pela coligação de direita do PSD, CDS-PP e PPM e dos partidos que até agora tinham viabilizado os sucessivos Planos e Orçamentos - Chega, IL e PAN - seja através da abstenção ou do voto favorável.
Os que açorianos exigem é uma outra política, e soluções para os problemas com que se debatem. O que a vida dos trabalhadores e do povo exige é o aumento dos salários e das reformas, o trabalho com direitos, o direito à habitação, à saúde, à educação, um sector produtivo mais forte, mais e melhores transportes terrestres, marítimos e aéreos, abandonando definitivamente a privatização da Sata Internacional que agora foi suspensa.
O que a Região e os açorianos precisam é que o PCP e a CDU tenham mais força. Essa força necessária para a construção de uma vida melhor. Como a vida mostra, sempre que a CDU tem mais força no Parlamento, a vida das pessoas avança e melhora.
É preciso colocar a autonomia ao serviço dos trabalhadores e do povo, apoiar e dinamizar a agricultura e as pescas, apostar na produção regional, defender o ambiente, valorizar o trabalho e os trabalhadores, elevar as condições de vida. Sim, é possível com mais força à CDU.