A situação criada na Unidade de Saúde da ilha do Corvo com a exoneração do Presidente do Conselho de Administração e médico da Unidade de Saúde, Dr. António Salgado, é elucidativa: para este Governo Regional do PSD, CDS, e PPM, apoiados pela extrema-direita, o importante não é defender os corvinos e o seu direito à saúde, mas sim afastar quem tem um pensamento livre e uma opinião diferente.
Esta perseguição política ao Dr. António Salgado - porque é disso que se trata, prejudicar todos os corvinos, e demonstra que o Presidente do Governo está mais preocupado com a sua sobrevivência política do que com as necessidades do povo açoriano. As chantagens às quais está sujeito já não vêm só dos seus apoios de incidência parlamentar - Chega e Iniciativa Liberal - mas sim do seio da própria coligação governativa.
A Comissão de Ilha do Faial do PCP reafirma o seu compromisso na construção de soluções que visem o desenvolvimento do Faial e sublinha que tal objectivo só poderá ser alcançado com base numa estratégia de desenvolvimento coerente e persistente, que garanta a recuperação dos rendimentos das famílias faialenses e o lançamento de imprescindíveis infraestruturas locais, tudo integrado na perspectiva mais global da construção de uma sociedade mais equilibrada, mais sustentável e mais justa.
A CDU exige respostas concretas aos problemas que temos vindo a levantar e que continuam sem resolução, nomeadamente em relação aos abastecimentos ao Corvo e ao escoamento de bens entre as Flores e o Corvo. Quanto à nomeação do Conselho de Administração da Unidade de Saúde do Corvo, foi encontrada uma solução que tem tudo menos os tão propagandeados rigor, transparência e racionalização das estruturas da administração pública regional.
Nota de imprensa
O PCP recusa a criação de quadros maiores do que as escolas, que apenas manterão a instabilidade das escolas e dos. É necessário vincular os docentes às escolas, onde fazem falta, e não trazer novas incertezas à sua vida e à sua profissão! A defesa da autonomia exige soluções adequadas à realidade dos Açores, e não a cópia do que se faz noutros pontos do país.
Pág. 1 de 3