Em comunicado a CDU/Faial saúda os Faialenses e as suas instituições pela passagem dos 175 anos de elevação da Horta a cidade e manifesta a sua confiança de que os Faialenses e os Açorianos saberão continuar a desenvolver, com esforço e luta, esta pequena cidade dos Açores.
Comunicado CDU/Faial
Em 4 de Julho de 1833 a então Vila da Horta foi elevada a Cidade por alvará assinado pelo Rei D. Pedro IV. Tal facto constituiu não só um acto de justiça feita aos faialenses, como constituiu um acto de profunda valorização do conjunto dos Açores.
De facto a Horta do século XIX era um meio urbano pequeno, mas com grande importância económica e social para o conjunto do Arquipélago dos Açores e do País. O porto da Horta vivia um período de crescente movimento. As ligações directas da Horta com portos americanos e europeus, permitindo o crescimento da economia do Faial e do Pico provocou grande dinamismo no nosso meio urbano, povoado de estrangeiros dedicados a actividades comerciais e com qualidade de representantes consulares. Viveram-se nessa primeira metade do Séc. XIX períodos de crescimento económico, de entrada de dinheiro, de venda de produtos a muitos países, de prestação de serviços à navegação. Tudo isso fez crescer o emprego, fez progredir a vida urbana, fez aumentar o peso do Faial e do Pico no contexto dos Açores.
A elevação da Horta a cidade em 4 de Julho de 1833 foi um acto incontornável e que não podia ser evitado. A posterior consagração da Horta como capital de distrito durante a 2ª metade do séc. XIX e os primeiros dois terços do séc. XX foram a justa consequência da importância desta cidade porto que foi e é uma porta aberta ao mundo através do mar.
O peso actual da Horta, sede da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores e de departamentos do Governo, é uma realidade essencial na actual situação açoriana, é fruto desse esforço dos nossos antepassados e é o resultado do portuguesismo e açorianidade dos faialenses.
Amanhã são inauguradas, em edifício municipal condigno, as instalações privativas da Assembleia Municipal da Horta, medida tomada pelos dois partidos que governam a Câmara (PS e CDU), medida essa que muito dignifica aquele órgão e que muito valoriza o pluralismo autárquico. Esta medida é bem própria da cidade açoriana mais plural, que é a Horta, e é bem própria de uma terra que tudo faz, contra muitos, para assegurar o seu desenvolvimento.
Atendendo ao exposto a Comissão CDU/Faial reunida a 1/2/08, saúda todos os Faialenses, a Câmara Municipal e a Assembleia Municipal e todas as Autarquias de Freguesia, pela passagem dos 175 anos da elevação da Horta a Cidade e manifesta a sua profunda confiança de que os Faialenses e os Açorianos saberão continuar a desenvolver, com esforço e com luta, esta pequena grande cidade que é um dos símbolos dos Açores e um dos valores de Portugal.
2/7/2008
A Comissão CDU/Faial
PS: A Comissão CDU/Faial deliberou também enviar esta tomada de posição à presidência da ALRAA e do GR , à CMH, à AMH, a todas as Juntas e Assembleias de Freguesia do Faial.
Deliberou ainda remeter o documento aos OCS com pedido de divulgação.
Em 4 de Julho de 1833 a então Vila da Horta foi elevada a Cidade por alvará assinado pelo Rei D. Pedro IV. Tal facto constituiu não só um acto de justiça feita aos faialenses, como constituiu um acto de profunda valorização do conjunto dos Açores.
De facto a Horta do século XIX era um meio urbano pequeno, mas com grande importância económica e social para o conjunto do Arquipélago dos Açores e do País. O porto da Horta vivia um período de crescente movimento. As ligações directas da Horta com portos americanos e europeus, permitindo o crescimento da economia do Faial e do Pico provocou grande dinamismo no nosso meio urbano, povoado de estrangeiros dedicados a actividades comerciais e com qualidade de representantes consulares. Viveram-se nessa primeira metade do Séc. XIX períodos de crescimento económico, de entrada de dinheiro, de venda de produtos a muitos países, de prestação de serviços à navegação. Tudo isso fez crescer o emprego, fez progredir a vida urbana, fez aumentar o peso do Faial e do Pico no contexto dos Açores.
A elevação da Horta a cidade em 4 de Julho de 1833 foi um acto incontornável e que não podia ser evitado. A posterior consagração da Horta como capital de distrito durante a 2ª metade do séc. XIX e os primeiros dois terços do séc. XX foram a justa consequência da importância desta cidade porto que foi e é uma porta aberta ao mundo através do mar.
O peso actual da Horta, sede da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores e de departamentos do Governo, é uma realidade essencial na actual situação açoriana, é fruto desse esforço dos nossos antepassados e é o resultado do portuguesismo e açorianidade dos faialenses.
Amanhã são inauguradas, em edifício municipal condigno, as instalações privativas da Assembleia Municipal da Horta, medida tomada pelos dois partidos que governam a Câmara (PS e CDU), medida essa que muito dignifica aquele órgão e que muito valoriza o pluralismo autárquico. Esta medida é bem própria da cidade açoriana mais plural, que é a Horta, e é bem própria de uma terra que tudo faz, contra muitos, para assegurar o seu desenvolvimento.
Atendendo ao exposto a Comissão CDU/Faial reunida a 1/2/08, saúda todos os Faialenses, a Câmara Municipal e a Assembleia Municipal e todas as Autarquias de Freguesia, pela passagem dos 175 anos da elevação da Horta a Cidade e manifesta a sua profunda confiança de que os Faialenses e os Açorianos saberão continuar a desenvolver, com esforço e com luta, esta pequena grande cidade que é um dos símbolos dos Açores e um dos valores de Portugal.
2/7/2008
A Comissão CDU/Faial
PS: A Comissão CDU/Faial deliberou também enviar esta tomada de posição à presidência da ALRAA e do GR , à CMH, à AMH, a todas as Juntas e Assembleias de Freguesia do Faial.
Deliberou ainda remeter o documento aos OCS com pedido de divulgação.