Mais uma vez a Representação Parlamentar do PCP Açores realizou uma Visita Oficial à ilha do Pico. Estas visitas, que têm acontecido todos os anos desde o início da legislatura, representam uma importante oportunidade de aprofundar o conhecimento dos problemas locais e, sobretudo, de reforçar a ligação às populações e à sua vontade, com vista a dar-lhe expressão no âmbito do trabalho Parlamentar e da intervenção política.
Após a visita que realizou à ilha do Pico no ano passado, o eurodeputado do PCP, João Ferreira, questionou a comissão europeia sobre a continuada desertificação e sobre a necessidade de um plano de emergência para a ilha do Pico, que transcrevemos, bem como a respetiva resposta recebida da Comissão.
Perante a resposta recebida, o PCP Pico responsabiliza o Governo Regional e o Governo da República pelo mau aproveitamento dos fundos estruturais, que não são canalizados para defender a produção e o emprego, não contribuindo para estancar a perda de população da ilha. Existe a necessidade de se ter uma visão integrada das acessibilidades, quer aéreas quer marítimas, de forma a potênciar a exportação dos produtos locais.
Na sequência do comunicado da Comissão de Ilha do Pico do PCP, João Ferreira, Deputado do PCP no Parlamento Europeu questionou a Comissão Europeia sobre a possiblidade de obter mais apoios para um plano de emergência para combater a desertificação e o gravamento da situação social na ilha do Pico. Leia este requerimento em PDF.
A Comissão CDU do Pico lamenta a atitude dos membros do Conselho de Ilha que, com a sua ausência, inviabilizaram a reunião deste organismo, destinada a dar parecer sobre o plano de investimentos do Governo Regional para a nossa ilha.
O próximo Plano e Orçamento da Região não vai assim, infelizmente, contar com a opinião e as preocupações dos picoenses, num momento em que esses investimentos podem ser decisivos para combater a crise e os seus efeitos.
Empresa concessionária do serviço público de transporte de passageiros nas ilhas centrais não presta o cabal serviço para que foi contratualizada.
Uma das funções é o transporte de passageiros de reduzida mobilidade, de pessoas portadoras de deficiência e de doentes deslocalizados para outras ilhas. Nestes casos e em todos, de resto, a responsabilidade do serviço que presta implica o melhor tratamento delicadeza, conforto possível e segurança. Tarefa para a qual devem estar preparadas as tripulações.
Desde há muito que este serviço se tem vindo a degradar e, ao que parece, a própria direcção da empresa dá orientações para os seus funcionários procederem ao contrário das mais básicas regras de tratamento dos passageiros.