CDU AçoresCDU Açores

  • Entrada
  • Temas
    • Parlamento Regional
    • Assembleia da República
    • Parlamento Europeu
    • PCP
    • PEV
    • Economia
    • Trabalhadores
    • Serviços Públicos
    • Saúde
    • Educação e Cultura
    • Transportes e Turismo
    • Justiça
    • Acção Social
    • Ambiente e Mar
    • Outros temas
  • Ilhas
    • Santa Maria
    • São Miguel
    • Terceira
    • Graciosa
    • São Jorge
    • Pico
    • Faial
    • Flores
    • Corvo
  • Opinião
  • Contactar
    • Sedes da CDU
  1. Entrada
  2. Temas
  3. Posições Políticas
  4. São Miguel
  5. Para um novo alvorecer... multicolor

Temas

26 abril 2014

Para um novo alvorecer... multicolor

  • Imprimir
  • Email
Twitter

SDC16060

O fascismo existiu, e teve a resistência e a oposição dos comunistas e do povo português. Esta foi a ideia que Mário Abrantes deixou na sua intervenção, no almoço comemorativo dos 40 anos do 25 de Abril, em Ponta Delgada, organizado pelo PCP/S. Miguel.

Afirmando que como há 40 anos, hoje é preciso libertar o país da opressão, o resistente antifascista declarou que cá estão os comunistas e os seus aliados para trazer de novo os ideais de Abril para dirigir as políticas que abrirão as portas do futuro e do progresso para o povo português.

 

 

Intervenção de Mário Abrantes

Almoço comemorativo dos 40 anos do 25 de Abril, em Ponta Delgada,

promovido pela organização do PCP/Açores

 

*Passaram 40 anos sobre o 25 de Abril de 1974, e houve um cravo vermelho que gerou um punho fechado (servido em rosas), setinhas (com perfume laranja), bola ao centro (com azul e amarelo), e mais recentemente juntou três em bloco (sobre vermelho e negro).

Passaram 40 anos e houve um cravo que desenterrou das entranhas da clandestinidade, da perseguição e da tortura, muita gente que, de cores diferentes embora, o cinzentismo fascista, mesmo sem o ter conseguido, pretendia ignorar ou riscar do mapa dos ativos (e mesmo dos vivos) no combate ao regime. Entre esta gente destacava-se uma associação política de corpo inteiro com já 53 anos de idade madura (vermelha como a cor do cravo), com a chancela da resistência e da luta pela liberdade adquirida numa prática dolorosa e heroica ao longo de 48 anos, que os militares revoltosos e vencedores (de cravo no cano da G3) devolveram, pela força, à luz do dia.

Eram os comunistas, os terroristas, o papão, o diabo em pessoa, que então, para grande tristeza dos saudosistas do regime derrubado e pavor do seu braço armado (a PIDE/DGS), se mostravam ao país como sendo afinal pessoas perfeitamente normais, de constituição perfeitamente mediana, com olhos, cara, sentimentos, defeitos e virtudes, perfeitamente tolerantes (até com os seus anteriores carrascos), e com os quais o país, e aquela que viria a ser esta região autónoma, têm convivido e continuarão a conviver com naturalidade, apesar da ressurreição esporádica dos fantasmas cinzentões do passado, como no episódio anticomunista do separatismo.

 

É de pluralismo que falamos. É de diferenças e semelhanças. De contrastes multicolores, como também foram a reconquista das cores da paz (após uma guerra continuada e injusta que se prolongou por 14 anos), ou as cores dos arquipélagos portugueses autónomos e libertos da sua cinzenta e prolongada adjacência política.

Falamos também de interesses comuns e antagónicos. De luta e esperança por uma sociedade mais livre e mais justa onde, cabendo todos, desapareçam progressivamente aqueles que se julgam no direito (e pretendem) caber mais que os outros...

E estes, longe de terem desaparecido ao fim de 40 anos, pelo contrário, assentaram praça no poder em Portugal.

O pluralismo, a paz, os direitos políticos, sociais (laborais em particular) e culturais, a autonomia político-administrativa dos Açores e da Madeira, pedras basilares constitutivas do Portugal de Abril, voltam a ser amordaçados e abertamente ameaçados pela subversão levada à prática de forma programada por mão de descendentes ideológicos do obscurantismo salazarento, suportados pelos mesmos de outrora: a oligarquia financeira e o grande capital transnacional. Também regressou o fantasma cinzentão do anticomunismo, como bem o comprovam as declarações recentes do ex-número dois de Sócrates, Pedro Silva Pereira, ao apelar à denúncia da "narrativa comunista, antes que ela se torne perigosa"...

Três das colorações nascidas com Abril, começando por amarrar o país a tratados não sufragados no âmbito da UE, com a bênção do PR, deixam-se voluntariamente impregnar pelo cinzento manto do pensamento único e da necessidade inevitável de garantir a entidades sem alma, a que chamam de banca ou troika ou BCE ou FMI, aquilo com que podem contar nos anos vindouros, em troca da impossibilidade de garantir no presente e no futuro o que quer que seja aos seres humanos que vivem neste país, no que diz respeito à estabilidade, segurança e qualidade elementares da sua vida...

Face ao empenho colocado pelos seus promotores na execução do violento assalto que está em curso aos ideais e valores de Abril, à Constituição da República Portuguesa e à independência nacional (que se pretende fique refém de uma nova troika e sujeita a multa de seis em seis meses, por mais de uma vintena de anos), as comemorações do 40ª Aniversário da Revolução de Abril, pela sua magnitude imensa e diversa, demonstraram que persiste por todo o país o empenho de sinal contrário.

Para um novo alvorecer..., os comunistas, a CDU e os companheiros que se lhes juntarem, venham da cor que vierem (pois estão todas por igual ameaçadas), são assim mais uma vez, à semelhança do que fizeram até ao derrube do fascismo, chamados a desempenhar o papel de, sem tréguas, com coragem e com determinação, manter viva a resistência em nome de Abril, da História, do presente e do futuro, até romper com o devastador, vexatório e intolerável modelo económico e social que nos está a ser imposto.

  • Anterior
  • Seguinte

Mais recentes

PCP Açores acusa Governo de abandono dos Açorianos e exige fim da política de desastre social 15 abril 2025
Apresentação da lista da CDU pelo círculo eleitoral dos Açores às Eleições Legislativas 2025 04 abril 2025
Apresentação do primeiro candidato da CDU pelo Círculo dos Açores às Eleições Legislativas de 18 maio de 2025 30 março 2025
PCP/Açores defende medidas urgentes para combater injustiças e impulsionar o desenvolvimento da Graciosa 10 março 2025
CDU denuncia abandono da ilha das Flores e exige soluções 05 março 2025

Siga-nos no Facebook

Siga-nos no Facebook

Jornal «Avante!»

Jornal Avante! Órgão Central do PCP (todas as quintas-feiras nas bancas)

Boletim Informativo do PEV

Boletim Informativo Quinzenal do PEV
  • Entrada
  • Temas
    • Parlamento Regional
    • Assembleia da República
    • Parlamento Europeu
    • PCP
    • PEV
    • Economia
    • Trabalhadores
    • Serviços Públicos
    • Saúde
    • Educação e Cultura
    • Transportes e Turismo
    • Justiça
    • Acção Social
    • Ambiente e Mar
    • Outros temas
  • Ilhas
    • Santa Maria
    • São Miguel
    • Terceira
    • Graciosa
    • São Jorge
    • Pico
    • Faial
    • Flores
    • Corvo
  • Opinião
  • Contactar
    • Sedes da CDU