Para o PCP, o encerramento da Fábrica da COFACO do Pico e o despedimento coletivo dos seus trabalhadores, tem consequências nefastas em todo o mercado de trabalho na Ilha do Pico, colocando-a na iminência de uma catástrofe económica e social de grandes proporções e cujos efeitos se agravarão com o aprofundar do círculo vicioso da recessão e do aumento do desemprego a nível local.
Neste contexto, a busca de alternativas e a reconversão económica da Ilha do Pico revestem-se, naturalmente, de uma importância prioritária. São por isso importantes e positivas todas as medidas, que reconhecendo a especificidade da situação existente na Ilha do Pico, visam atrair investimento e favorecer a criação de emprego, nomeadamente as majorações de apoios, isenções diversas e benefícios fiscais para as empresas.


O PCP criticou hoje a ausência uma política de valorização dos rendimentos de quem trabalha na região. Em particular, o chumbo pelo PS da atualização da Remuneração Complementar, proposta pelo PCP, demonstra bem que interesses o Governo Regional está a servir. Os preocupantes níveis de precariedade e a ausência de dinamização da contratação coletiva são também factos que contribuem para a diminuição da qualidade do emprego e para manter muitos trabalhadores em situação de pobreza.