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O PCP criticou hoje a ausência uma política de valorização dos rendimentos de quem trabalha na região. Em particular, o chumbo pelo PS da atualização da Remuneração Complementar, proposta pelo PCP, demonstra bem que interesses o Governo Regional está a servir. Os preocupantes níveis de precariedade e a ausência de dinamização da contratação coletiva são também factos que contribuem para a diminuição da qualidade do emprego e para manter muitos trabalhadores em situação de pobreza.
Este é o resultado da convergência entre PS, PSD e CDS-PP em questões essenciais, onde sobressai a sua força quando se trata de reduzir direitos ao povo e aos trabalhadores - nomeadamente nos seus rendimentos e condições de trabalho -, ao mesmo tempo que apresentam as mãos largas quando se trata de transferir recursos financeiros que são de todos para os grandes grupos económicos.
A União Europeia, que mais não tem feito que destruir a produção regional (em particular na agricultura e pescas), é hoje um sorvedouro do orçamento nacional, com contribuições do país muito superiores às verbas que recebemos atualmente. Mas se não fosse suficiente, estaremos perante novo aumento dessas contribuições, e perante novos cortes na política de coesão.
O PCP valorizou as lutas em curso, dos trabalhadores da Adminstração Pública Regional, da COFACO, dos Professores, entre muitas outras, e declarou o seu compromisso com um desenvolvimento da região que tenha em conta a melhoria das condições de vida dos açorianos.
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Miguel Viegas, deputado do PCP no Parlamento Europeu esteve a 4 de Junho do corrente ano, em Ponta Delgada, onde, acompanhado de Vítor Silva, Coordenador Regional do Partido, Martinho Batista, membro do Comité Central e Cátia Benedetti, dirigente regional, reuniu de manhã com a Câmara de Comércio e Industria de Ponta Delgada e de tarde com o Secretário Adjunto da Presidência para as Relações Externa.
No centro da agenda estiveram as questões do desenvolvimento da Região e o próximo quadro financeiro plurianual da União Europeia.
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A organização do PCP de São Miguel lançou mais uma edição do seu boletim, "PCP a Informar".
Em destaque, a necessidade de valorizar o papel dos trabalhadores, com o aumento de salários, melhores horários de trabalho e mais proteção e qualidade no emprego. O papel do PCP e da luta dos trabalhadores, nas conquistas feitas nestes ultimos anos, é também desenvolvido, bem como a recusa do PS de corrigir a legislação laboral da direita, pondo-se mais uma vez, com PSD e CDS, ao lado do Capital.
A pobreza na região, a desvalorização dos salários, em particular do salário mínimo, e a necessidade do combate à precariedade na administração pública regional também foram alvo de análise, criticando as opções políticas do Governo Regional do PS - que prefere, por exemplo, privatizar empresas públicas ou abater embarcações de pesca, ao invés de investir na criação de emprego e no desenvolvimento económico.
As comemorações do 25 de Abril e do 1.º de Maio encerram esta edição.
Veja aqui esta edição do boletim "PCP a Informar"