Mensagem de Henrique Levy, Mandatário Regional da candidatura de João Ferreira
As minhas primeiras palavras vão para João Ferreira, pela elevação dos temas abordados durante a Campanha Eleitoral, trazendo a público questões que outros candidatos preferiram não discutir.
João Ferreira alertou para o estrangulamento cada vez maior da economia do país, para a necessidade de investimento no Serviço Nacional de Saúde, na Educação, na Cultura e nos salários de toda a classe trabalhadora.
As propostas discutidas por João Ferreira tornaram-no o único candidato patriota com alternativas de esquerda, colocando no centro das decisões o bem-estar de todos os portugueses e o desenvolvimento soberano de Portugal.
Esta candidatura enfrentou a indisfarçável má vontade dos Meios de Comunicação Social ao serviço do capital financeiro.
O resultado eleitoral da candidatura de João Ferreira foi vítima da epidemia, que limitou a mobilização e o esclarecimento de todos os portugueses, bem como a disputa pelo segundo lugar e o fantasma propagandeado, pela Comunicação Social, de uma segunda volta, mostrando, também, a preocupante votação num candidato, que em plena pandemia, se propôs terminar com o Serviço Nacional de Saúde.
João Ferreira tinha razão ao afirmar a necessidade de combater novos fascistas alimentados por “velhos” que estavam escondidos por baixo de pedras.
João Ferreira obteve um resultado longe do previsto, tanto a nível nacional como Regional, apesar de, na Região Autónoma dos Açores, a candidatura de João Ferreira contar com mais 629 votos do que a do candidato apoiado pelo PCP em 2016.
Estes resultados mostram a necessidade de continuar a resistir aos avanços do fascismo que o Partido Comunista sempre combateu. Os portugueses progressistas não se podem afastar das razões históricas que levaram o nosso povo a lutar pela Liberdade, Justiça e Igualdade, construindo uma sociedade em que todos, sem excepção, encontrem lugar.
Hoje mais do que nunca interessa convocar todos os antifascistas para combater a extrema-direita.
Saber resistir faz parte da luta de todos os que desejam uma vida melhor para os portugueses. Por essa razão, não abandonaremos os legítimos anseios de todos os trabalhadores, continuaremos a luta por um Portugal socialmente mais justo, desenvolvido e soberano.
25 de janeiro de 2021
Henrique Levy