O Deputado do PCP Açores na Assembleia Legislativa Regional, Aníbal Pires, questionou hoje o Governo Regional sobre o a implementação do sistema de controlo de tráfego marítimo dos Açores (VTS).
O PCP questiona o anúncio recente do Governo da localização da sede do VTS na ilha do Faial, sem que se perceba se se trata efectivamente do centro de controlo ou apenas as infra-estruturas físicas do sistema e quais serão as implicações para a ilha e para a Região.

Atravessando-as, nelas se entrosando e delas alimentando as suas fileiras, por três gerações passou já, intervindo continuada e persistentemente na sociedade portuguesa desde Março de 1921, um partido político português que no próximo domingo comemora o seu 90º aniversário.
Estando a falar de um partido político igual aos outros perante a lei hoje em vigor, só por esta constância, não é definitivamente um partido igual aos outros aquele de que, afinal, estamos a falar. Trata-se de um partido que, em lugar de desaparecer, atravessou vivo, activo e revigorado um período de 48 anos de proibição da própria existência e de violentas perseguições aos seus membros clandestinos, isto é, atravessou um período de 48 anos fora da lei e contra o sistema.

Aníbal Pires, Deputado do PCP Açores, questionou hoje o Governo Regional sobre o projecto de produção eléctrica geotérmica na ilha Terceira.
Para o PCP Açores é incompreensível que se tenham investido 27 milhões de euros para agora pura e simplesmente se abandonar o projecto. O facto de a produção ser apenas um quarto da esperada demonstra que se criaram expectativas irrealistas nos decisores políticos e na opinião pública em relação à viabilidade deste investimento.

Como todos nós sabemos o mar dos Açores é uma das nossas importantes riquezas, que a par do turismo e da agricultura, nas suas diversas valências, é um pilar fundamental da economia Açoriana.
Gerir um sector como as pescas não é tarefa fácil e geri-lo bem, tendo em conta o presente e o futuro, exige um profundo conhecimento da realidade, bem como um imprescindível apoio científico. Nos últimos anos o tempo invernoso, que praticamente desde Outubro/Novembro até Abril/Maio impede os pescadores de saírem regularmente para o mar, pese embora o facto de as embarcações que agora dispomos estarem devidamente concebidas e equipadas para o mar onde navegamos, faz com que os proventos da actividade da pesca sejam parcos.