Não fazem hoje qualquer sentido aquelas ideias, ditas de desenvolvimento, que por vezes ainda dão suporte a decisões que atingem, limitam ou diminuem, directamente, a qualidade de vida das populações. Qualquer processo de desenvolvimento, para ser autêntico e útil, tem que ser sustentado por investimento necessário, inteligente e bem programado, tem que respeitar e valorizar o património natural e cultural e tem que ter, sempre, como objectivo central, a melhoria, em sentido amplo, das condições de vida das populações.

Tal como vimos anteriormente, os Açores, fruto da situação geográfica, gozam de privilégio relativamente a outras paragens. Por um lado encontramo-nos na rota dos tunídeos migradores e por outro as águas límpidas que nos banham, bem como as correntes marítimas, fizeram com que estas Ilhas (mesmo sem plataforma) e alguns montes submarinos adjacentes, naturalmente fossem ricas em algumas espécies de peixes de otima qualidade (Cherne, Goraz, Pargo, Imperador, Abrotéa, Boca Negra, etc).
Aníbal Pires, Deputado do PCP Açores entregou hoje no Parlamento Regional um Requerimento solicitando ao Governo informação sobre a continuação do negócio com a empresa que geria os campos de golfe da Batalha e das Furnas, a Verdegolf.
Em meados de Janeiro, no salão nobre da Câmara de Ponta Delgada, após um encontro de hora e meia, Carlos César e Berta Cabral fumaram, para o público, um cachimbo de paz. Diziam ambos: “O nosso relacionamento institucional é óptimo”; “apreciamo-nos mutuamente”; “temos muitas coincidências”; “somos capazes de trabalhar em conjunto” porque “primeiro estão as populações!”