No passado dia 20 de Setembro publiquei nesta coluna algumas reflexões sobre o próximo Orçamento Regional e peço licença, hoje, para reproduzir um parágrafo que então escrevi e publiquei:
“Penso ainda que os próximos Plano e Orçamento da Região são fundamentais, pois são instrumentos que os poderes regionais têm que saber usar para minorar, no grau possível, os efeitos muito gravosos da crise e das políticas erradas feitas no plano nacional.”


O PCP Açores considera inaceitável que a operação do serviço público de transportes marítimos entre as ilhas do Faial, Pico e São Jorge esteja a ser assegurada por apenas uma embarcação. As alterações de horários prejudicam especialmente as populações da ilha de São Jorge, que têm de enfrentar uma viagem longa e lenta, em período nocturno, mas também colocam algumas dificuldades às evacuações de emergência de doentes da ilha do Pico.
E depois de todo o folclore, que vai prosseguir aliás, à volta de uma diferença de 500 milhões a esgrimir entre os dois apoiantes deste execrando orçamento, eis a soma das vontades em viabilizá-lo a valer mais que tudo, debaixo de uma espessa tempestade de areia atirada para os olhos de cada um, a que poderíamos dar o nome de código: O ORÇAMENTO É MAU MAS TEM DE PASSAR, PORQUE O PAÍS NÃO PODE VIVER SEM ORÇAMENTO.
Não há dúvidas que em demagogia e manipulação da opinião pública José Sócrates e o seu Ministro das Finanças são mestres, por outro lado o PS Açores depois do número circense à volta da Revisão Constitucional continua insistentemente na mistificação do espaço público regional em defesa da indefensável proposta de Orçamento do Estado (OG).