A propósito da crise internacional do capitalismo, o
governo da República tem esbanjado dinheiro no apoio aos grandes grupos
económicos e financeiros, à banca e ao sector dos seguros. De fora das
grandes benesses ficaram, mais uma vez, as empresas familiares, a
criação de emprego próprio, os micro empresários, as empresas com
trabalhadores que não ultrapassam a meia centena. Marca de enorme revelo
e opção de classe, é o facto do Partido Socialista da República e da
Região optar por, em qualquer das linhas de apoio e dos escassos
benefícios colocados ao dispor dos pequenos empresários, ter como
intermediário estratégico o sector bancário, não obstante ter outras
alternativas, de maior alcance social e superior grau de justiça.