"Respeitar os trabalhadores, agir para mudar" foi este o lema do colóquio realizado ontem, dia 29 de Abril, no Teatro Ribeiragrandense na Ribeira Grande para comemorar o 1º de Maio, dia do trabalhador. Neste debate, para além de se abordarem as várias lutas e conquistas dos trabalhadores, a precariedade e as alterações às leis laborais estiveram em cima da mesa. A apresentação do Livro Branco por parte do Governo de José Sócrates representa um ataque violento sem precedentes aos trabalhadores portugueses. A determinação na luta contra estas medidas e a resposta que os trabalhadores derem nos próximos meses, será determinante na defesa do direito ao trabalho, na defesa da democracia e das conquistas de Abril. Participou neste colóquio Carvalho da Silva - Secretário Geral da CGTP-IN.
Na
acção de distribuição do documento do PCP sobre a
Ratificação parlamentar doTratado da União Europeia, Anibal Pires -
Coordenador Regional do PCP Açores declarou que esta
via nega a participação democrática e soberana do povo português e um
ataque à soberania nacional com graves consequências também para os
Açores.
A competência exclusiva da UE na "conservação dos recursos biológicos do mar, no âmbito da política comum de pescas" e a intenção expressa da Comissão Europeia de introduzir um sistema de gestão baseado no comércio dos direitos da pesca, é uma questão da maior importância, que vai ao cerne da soberania dos Estados e da gestão e propriedade da exploração. Em Nota de Imprensa, os deputados do PCP ao PE rejeitam frontalmente estas questões, em defesa da soberania nacional, do sector das pescas, da pequena pesca costeira e artesanal, dos pescadores e das comunidades piscatórias em Portugal.
A Comissão de Desenvolvimento Regional do Parlamento Europeu aprovou o
relatório sobre a "Estratégia para as Regiões Ultraperiféricas:
Progressos Alcançados e Perspectivas Futuras", tendo sido incluídas
algumas das propostas apresentadas pelo PCP no PE em defesa destas
regiões, caracterizadas por condicionalismos estruturais e permanentes
ao seu desenvolvimento.
O PCP considera que a criação do Comando Operacional Conjunto,
apresentado com pompa pelo Governo, aprofunda o alinhamento das Forças
Armadas Portuguesas com a NATO.