No passado dia 6 estiveram nos Açores os Candidatos Jerónimo de Sousa e Cavaco Silva.
Ambas as visitas foram rápidas e ambas tiveram programas adequados a essa rapidez.
Jerónimo de Sousa contactou populações, almoçou na Associação Agrícola de São Miguel onde contactou com lavradores, teve uma audiência com o Presidente do Governo, participou num jantar comício com apoiantes. Cavaco almoçou com a nata da direita terceirense e jantou com a nata da direita micaelense. Jerónimo preocupou-se com a economia produtiva, preocupou-se com os problemas dos cidadãos, trocou impressões com o legítimo Presidente do Governo, colhendo as suas opiniões. Cavaco ouviu as opiniões dos líderes do PP e do PSD e de algumas personalidades que já se esqueceram que se diziam autonomistas. Jerónimo falou na Autonomia Constitucional e no seu desenvolvimento, associando, bem, esse conceito à unidade da Nação. Cavaco falou de Autonomia Regional e tentou esconder o que fez contra ela quando foi 1º Ministro. Quem quer ver quem é quem não pode ter qualquer dúvida Os Açores e os trabalhadores açorianos contam com Jerónimo. Os líderes da direita açoriana desesperam pelo centralista Cavaco. Nós açorianos temos agora uma ocasião soberana de associar a defesa da Autonomia à vontade de ter uma melhor política em todo o País. Para aproveitar essa ocasião há que recusar o voto em Cavaco Silva. Reforçar a votação em Jerónimo é marcar com força as necessidades que temos.
José Decq Mota Publicado em 8/12/05 em “Crónicas de Aquém” no Açoriano Oriental
