Entre os dias 5 e 8 de abril, o PCP realizou por todo o país uma ação de esclarecimento sobre a proposta que apresenta hoje, dia 8 de abril, na Assembleia da República, e que visa garantir a rápida vacinação a todos os Portugueses.
Nos Açores esta ação decorreu em diversas ilhas com a distribuição e divulgação da proposta apresentada na AR.
A posição do PCP é muito clara e, se aprovada, permitiria a libertação dos constrangimentos que entravam a rápida vacinação da população.
A persistência da epidemia coloca a necessidade de respostas urgentes aos problemas, mas rejeitando o confinamento como regra e a banalização do estado de emergência, e criando as condições para dinamizar a atividade económica, social, cultural e desportiva. Assim, o PCP aponta, para além das medidas de segurança sanitárias, outras três decisivas no combate à Covid-19:
- Vacinação rápida de todos os portugueses
- Testagem massiva
- Rastreio de todos os casos positivos
A ciência ao serviço da saúde colocou à disposição dos povos o meio mais eficaz no combate à Covid-19, que são as vacinas. Mas, com o não cumprimento dos contratos por parte de algumas farmacêuticas, o plano de vacinação em Portugal atrasa-se.
O PCP propõe assim que o Governo, exercendo de forma soberana as suas responsabilidades, diversifique as opções, adquirindo outras vacinas já reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde, de forma a não ficar dependente dos contratos de aquisição realizados entre a União Europeia e algumas farmacêuticas.
Hoje, dia 8 de abril, por proposta do PCP, a Assembleia da República vai discutir um Projeto de resolução que, para além de recomendar ao Governo a aquisição destas vacinas, também propõe uma intervenção no âmbito da OMS, com o objetivo de suspender a validade das patentes, habilitando assim os diferentes países a fabricar nos seus próprios laboratórios a quantidade necessária de vacinas.
Secretariado da DORAA
08/04/2021