Em declaração política no plenário da ALRAA no dia 12 de Maio, Aníbal Pires defendeu que só com outra política ao nível do emprego da juventude, e da educação, nomeadamente dando efectivas condições de trabalho para alunos e professores, é que a região poderá "valorizar a nossa juventude, dando-lhe as condições para crescer, afirmar as suas ideias e qualidades."


Esta Declaração é mais do que um compromisso, é uma clara proposta política alternativa às actuais orientações dos que em Portugal e em Bruxelas levam a cabo uma política de direita e de integração europeia contrária aos interesses dos trabalhadores, do povo e do país.
Na sua intervenção inicial sobre a legalização da sorte de varas na região, o deputado regional do PCP, Aníbal Pires, afirmou que "a
sorte de varas, que se pretende agora introduzir, é uma prática
estranha, estrangeira, distante dos nossos costumes, de difícil
compreensão para a nossa cultura, e que poderá, a prazo, ser um factor
prejudicial para a própria vitalidade da tradição da tourada à corda."
Em conferência de imprensa, o deputado regional do PCP, Aníbal Pires, divulgou publicamente o apelo dirigido a todos os deputados regionais, para que não permitam a legalização da sorte de varas.
1. Ao abordar neste momento as problemáticas ligadas e tradicionalmente
lembradas nas comemorações do Dia do Trabalhador, abandono,
deliberadamente, qualquer tom comemorativo e assumo uma postura
reivindicativa muito marcada: são precisas políticas de combate à crise
que dêem valor ao trabalho, que reconheçam os trabalhadores como parte
determinante dos processos socioeconómicos, que abandonem, claramente,
o objectivo de injectar capital no sistema financeiro como forma de
salvar as grandes fortunas e de manter, agravando, o inaudito grau de
exploração da força do trabalho a que assistimos.