O mês de Agosto convida ao convívio com os amigos, aos banhos de mar, à
tranquilidade das matas e dos parques de piqueniques, a leituras e
escritas lúdicas, enfim à descontracção que por estas latitudes está
instituída, no essencial, por razões de ordem cultural que as próprias
condições climatéricas foram impondo e que as lutas, por condições de
trabalho dignas, consolidaram.
O ambiente pré-eleitoral pulsa em todos os rincões da Região, o
ambiente é de festa, de estaleiro de construção civil, de inaugurações,
de anúncios de novos empreendimentos, de novas ambições e, pasme-se, da
recente descoberta de Carlos César do quanto é bom ser-se açoriano.
Sob a centenária Sociedade de Indústrias Agrícolas dos Açores, SA
(SINAGA) há muito que pende, ameaçadora, a voragem insaciável da
“As instalações daquela agro-indústria estão implantadas em cerca de 90
mil metros quadrados envolvidos pela malha urbana de Ponta Delgada.
Um
bem precioso e apetecível num tempo em que “ o que está a dar” são
mesmo os empreendimentos habitacionais, turísticos e, os hiper e
multifacetados espaços comerciais e de diversão.indústria” imobiliária.
Disse-me há dias um empresário que, em sociedade com outros
empresários, pretendia construir ou adquirir um navio de pesca de 30
metros, para operar nesta área do Atlântico,
onde está a ZEE portuguesa contigua aos Açores e que, agora tem um nome qualquer dado pela UE.
O Parlamento Europeu (PE) aprovou, recentemente, uma Resolução sobre a
“Estratégia para as Regiões Ultraperiféricas”: progressos alcançados e
perspectivas futuras”. Esta Resolução é um importante contributo para o
debate público que foi lançado pela Comissão Europeia do PE sobre o
futuro das políticas comunitárias para as Regiões Ultraperiféricas
(RUP).