O Deputado Aníbal Pires apresentou hoje no Parlamento Regional um voto de protesto em relação às declarações da líder do PSD Açores sobre a grave situação financeira da Câmara Municipal de Ponta Delgada.
O Deputado Aníbal Pires apresentou hoje no Parlamento Regional um voto de protesto em relação às declarações da líder do PSD Açores sobre a grave situação financeira da Câmara Municipal de Ponta Delgada.
Leia aqui o voto de protesto em pdf
Na discussão de uma petição para aumentar o complemento regional ao salário mínimo, o Deputado Aníbal Pires, relembrou que hoje mesmo, por todo o país, milhares de trabalhadores estão em luta para travar o rumo de desastre imposto pela troika a Portugal e denunciou a política de continuada desvalorização dos salários dos trabalhadores açorianos levada a cabo por PS, PSD e CDS-PP e relembrou que estes partidos rejeitaram uma proposta do PCP com este mesmo objetivo em Outubro passado.Para o PCP, devolver poder de compra a quem trabalha é a forma mais eficaz de combater a crise e a recessão e abrir um novo rumo de progresso e justiça social para Portugal e para os Açores.
Leia aqui a intervenção em pdf
Aníbal Pires, Coordenador Regional do PCP Açores, participou hoje na concentração promovida pela União dos Sindicatos da Horta, assinalando a Greve Geral convocada pela CGTP-IN, que se desenrola por todo o país.
A greve de hoje, abafada quanto baste pela informação nacional e regional, teve honras de 1ª página num prestigiado jornal inglês: “The Guardian”.
O jornal publicou terça-feira na sua edição online uma reportagem em que fez, ao contrário da generalidade da imprensa nacional e regional, um retrato realista do estado atual de Portugal, considerando que no fundamental as medidas de austeridade não têm servido senão para conduzir o país à recessão, ao empobrecimento e ao “sofrimento” dos portugueses, incluindo ao “aumento da mortalidade” (referido no próprio título da notícia)…
A crise já chegou ao Açores de modo muito forte. Basta ver a evolução terrivelmente negativa da taxa de desemprego, o enfraquecimento generalizado de muitas actividades económicas, a retracção do investimento público regional e municipal, o agravamento acentuado de problemas sociais, para se concluir que a generalidade dos açorianos já estão a pagar fortemente o preço desta política deliberadamente recessiva, imposta pelos homens de mão do neoliberalismo, que dominam Portugal e a Europa.