A última semana deu-nos inúmeros elementos de avaliação objectiva daquilo que, verdadeiramente, se está a passar no Mundo, na Europa e em Portugal.
Vimos dois primeiros-ministros da zona euro serem substituídos, sem eleições, por quadros da confiança dos actuais decisores da EU e do FMI; vimos, em Portugal, ser aprovado um Orçamento de Estado ultra neoliberal, que é uma das expressões mais violentas do radicalismo de direita ao serviço do grande capital internacional; vimos diversos episódios demonstrativos do elevadíssimo manobrismo em curso na Europa e que visa consolidar, contra os Povos e contra as Constituições, soluções económicas, financeiras e políticas que configuram retrocessos civilizacionais gigantescos.