A recente “negociação” para as contas do
Orçamento Geral do Estado (OE) levada a cabo entre o governo e os
partidos da oposição a convite do primeiro, poderá parecer, mais do que
uma cedência às pretensões orais do presidente da República, um acto de
boa fé da equipa ministerial liderada por José Sócrates, agora mais
sensível à realidade de governar o país com uma maioria relativa.