Nos últimos dias elevou-se para mais de 1850 o número de soldados
estado-unidenses mortos na invasão e ocupação do Iraque.
Também nos últimos dias foram noticiadas duas nomeações, pela
administração Bush, para cargos de representação dos interesses
estado-unidenses que merecem alguns comentários.
Os últimos dias, não fora o tempo eleitoral que me absorve, teriam sido
dedicados ao registo virtual, para posterior partilha com os leitores
de algumas reflexões pessoais sobre a catadupa de acontecimentos
locais, regionais, nacionais e internacionais, do passado e do
presente.
Em Portugal, o Verão de 2005, não fosse o Alberto João Jardim, o
Secretário Regional da Educação e Ciência (SREC), a Ministra da
Educação (ME) e o demissionário Ministro das Finanças, seria igual a
tantos outros em que apenas os fogos florestais fazem a actualidade.
A boçalidade de Alberto João Jardim só é comparável à sua impunidade.
A elite governante da União Europeia, que tanto é do Partido Popular
Europeu como do Partido Socialista Europeu, pensou que podia, com
facilidade, consagrar no Tratado da União, dando-lhe natureza de
Constituição, todos os pressupostos da globalização neo-liberal que
está a ser imposta ao mundo.
Quero, antes de mais e para que não paire qualquer dúvida, reafirmar a
minha condenação aos actos de violência que recentemente afectaram
Londres e Sharm el-Sheikh.