O direito ao transporte e à mobilidade tem sido descurado ao longo dos anos em benefício de vários interesses económicos e financeiros, seja nos transportes aéreos, seja nos terrestres ou marítimos. A situação actual comprova a ausência de uma política dirigida à garantia de transportes públicos de qualidade, regulares e a preços acessíveis, negando um direito fundamental dos açorianos, que tanto dependem destas condições para avançar. Esta parca mobilidade vai subsistindo com elevados custos sociais, económicos, energéticos e ambientais, e afeta negativamente a coesão territorial.
A intervenção da CDU, denunciando ao longo dos anos a falta de resposta ao problema dos transportes, e exigindo investimentos e redução dos preços, foi e é fundamental para uma maior consciencialização da importância desta dimensão para a vida de todos os açorianos.