A coligação que suporta o governo regional apresentou, na Assembleia Regional, uma proposta para recuperar o tempo de serviço aos professores e educadores da Região, para as situações que ainda estavam por resolver. Ao fazê-lo, esconde as suas próprias responsabilidades nesta matéria, incluindo as suas trapalhadas mais recentes, e recusa-se a enfrentar os problemas vividos na Escola Pública.
Para o PCP Açores, o atual Plano e Orçamento apresentado pelo governo regional é mais uma vez um enunciado de intenções que pretende agradar a todos os partidos que o possam manter no poder. E, viabilizando o PORAA, estes darão continuidade à política de direita que mais uma vez não enfrenta os problemas que os açorianos enfrentam todos os dias - aumento do custo de vida, baixos salários, pensões e reformas, precariedade, dificuldades na saúde, na educação, na habitação, na mobilidade aérea, marítima e terrestre e nos serviços da administração publica. Como foi afirmado, este é de facto um PORAA de continuidade, e a partir desse pressuposto é fácil prever que os açorianos, que já não viram respostas quando em 2022 e 2023 os preços aumentaram em 10%, e em 22,5% no que toca à alimentação, continuarão a não ver soluções. Custe o que custar, e tenha isso as consequências que tiver, o governo regional insiste nas privatizações. É assim relativamente à SATA Internacional – Azores Airlines, aos Hotéis da Graciosa e das Flores, às Termas do Carapacho, como o foi com a conserveira Santa Catarina: a ideia de fundo é privatizar tudo o que se puder, para entregar e centralizar a riqueza nos grupos económicos.
Para o PCP Açores, o Programa do XIV Governo da Região Autónoma dos Açores, designado por “Agenda de Governação 2024-2034”, é um enunciado de intenções que pretende agradar a gregos e troianos, para se manter no poder. Pouco ou nada irá contribuir para enfrentar os problemas com que os açorianos são confrontados no dia a dia. Como é afirmado, é um programa de continuidade, e a partir desse pressuposto é fácil prever que os açorianos, que não viram respostas aos problemas de aumento do custo de vida, fragilidade dos serviços públicos, habitação, precariedade e baixos salários, continuarão a não ver soluções. O dito “progresso” deverá significar todo um aumento de privatizações, originando, portanto, a redução de mobilidade dos açorianos, a perda de postos de trabalho, o aumento da precariedade e a entrega e centralização da riqueza nos grupos económicos.
O Plano e Orçamento que foi entregue na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores não dá resposta aos problemas que na Região se agravam de dia para dia, ou dá respostas parcelares e insuficientes.
Para o PCP, esta situação pouco tem de surpreendente: se aprofundarmos a reflexão sobre a postura governativa regional, realçamos desde logo a notória desorganização administrativa, com diversos departamentos da administração regional a braços com falta de meios humanos, e carências que impedem o normal funcionamento dos serviços. Ao mesmo tempo, enchem-se departamentos governamentais, estruturas de missão e grupos de estudo ou de trabalho.
A Direção Regional do PCP Açores (DORAA) esteve reunida no sábado, dia 30 de setembro, em Ponta Delgada, para analisar a situação política e social, tanto a nível nacional como regional, e traçar as principais linhas de intervenção política do PCP.
Os transportes são um sector estratégico primordial para a nossa Região, mas as políticas seguidas a nível regional fizeram com que justamente este sector se tornasse um dos principais fatores de estrangulamento das atividades económicas.
O PCP Açores tem vindo afirmar que a tão badalada e agora anunciada privatização constitui um processo cada vez mais opaco: uns meses atrás prazo de entregas de propostas para a privatização fora adiado, tendo sido anunciada um grande número de interessados, e afinal aparecem agora apenas dois consórcios, cujas propostas deverão ser remodeladas.
O PCP/Açores tomou conhecimento de que a proposta de Regulamento de Gestão Administrativa e Pedagógica dos Alunos (RGAPA) coloca em causa a Educação Inclusiva, aprovada em fevereiro, por limitar significativamente o número de crianças que terão direito a integrar turmas reduzidas. Para o PCP/Açores, esta é uma situação que, a concretizar-se, será inaceitável, por colocar em causa o direito de muitas as crianças açorianas à inclusão e ao sucesso educativo! Sendo ainda possível inverter esta incoerência, consideramos que deve a tutela esclarecer cabalmente a situação e corrigir, publicamente, a redação da proposta de RGAPA.
A Direção Regional do PCP Açores (DORAA) esteve reunida no sábado, dia 8 de julho, em Ponta Delgada, para analisar a situação política e social, tanto a nível nacional como regional, e traçar as principais linhas de intervenção política do PCP.
A luta dos docentes em torno dos horários de trabalho e da dignificação da sua carreira conta já com mais de década e meia. Neste processo de luta, os professores e educadores tiveram sempre o apoio do PCP/Açores, tanto com propostas na Assembleia Regional, como com posições públicas. Em particular, a exigência da uniformização dos horários de trabalho tem sido uma constante, de tal forma que ao PCP/Açores se foram juntando outras forças políticas que, entretanto, a luta dos docentes obrigou a reconhecer a força da sua razão evidente. Por seu lado, as alterações à estrutura da carreira docente foram desvalorizando a profissão, como o PCP/Açores sempre denunciou.
A Direção Regional do PCP Açores (DORAA) esteve reunida no sábado, dia 22 de abril, em Ponta Delgada, para analisar a situação política e social, tanto a nível nacional como regional, e traçar as principais linhas de intervenção política do PCP.
Situação social regional
Na Região, a situação social e económica agrava-se, e não param de aumentar, de dia para dia, os pedidos de ajuda por parte de famílias que não já conseguem assegurar as suas necessidades básicas. Esta é a consequência imediata da política de direita, apostada em manter baixos salários e pensões, e da falta de medidas que seriamente combatam os sucessivos aumentos do preço dos bens alimentares, da energia, das comunicações, e a subida do custo do crédito à habitação, que já está a provocar situações dramáticas pelo aumento desmedido das prestações. Os aumentos das taxas de juros que se preveem nos próximos meses dão mais razão às propostas que o PCP apresentou na Assembleia da República, e que verdadeiramente contribuiriam para resolver o problema da habitação: pôr os lucros dos bancos a pagar o aumento das taxas de juro, o fim da lei dos despejos e o aumento da oferta pública de habitação.
Estas propostas forma chumbadas por PS, PSD, Iniciativa Liberal, Chega e PAN, mostrando que preferem os lucros da banca ao direito das famílias à sua habitação. Na ausência de medidas sérias para defender a economia e o poder de compra das populações, assistimos a ações de pura propaganda, como a medida do IVA zero que, como já todos se aperceberam, não se reflete minimamente nos bolsos de quem mais precisa e cada vez mais tem dificuldades em fazer face ao aumento dos bens essenciais.
O que é necessário é o controlo dos preços de todo um cabaz de bens essenciais, como o PCP, entre outras medidas, propôs na Assembleia da República, onde PS, PSD, IL e Chega se juntaram e votaram contra.
A Direção Regional do PCP Açores (DORAA) esteve reunida no sábado, dia 21 de janeiro, em Ponta Delgada, para analisar a situação política e social, tanto a nível nacional como regional e traçar as principais linhas de intervenção política do PCP para o ano de 2023.
A Direção Regional do PCP Açores (DORAA) esteve reunida no passado sábado, dia 18 de junho, na cidade da Ponta Delgada, para analisar a situação política e social, tanto a nível nacional como regional, e definir as principais linhas de intervenção política do PCP Açores.
Conheça os novos Organismos de Direcção do PCP Açores resultantes do XI Congresso.
A Direção Regional do PCP Açores (DORAA) esteve reunida no passado sábado, dia 12 de março, em Ponta Delgada, para analisar a situação política e social, tanto a nível nacional como regional, e definir as principais linhas de intervenção política do PCP Açores.
Quase a completar um ano de governo, a espúria coligação das direitas açorianas mostra a sua verdadeira natureza e demonstra que o discurso oficial é, tão-somente, propaganda, pois o seu exercício do poder é autocrático, opaco, medíocre e incapaz de um rasgo de inovação. Aliás, todo o processo das “Agendas Mobilizadoras – PRR” faz-nos lembrar as práticas dos antigos governos do PSD, ou seja, este é um governo velho e desgastado nas suas práticas.
A Direção Regional do PCP Açores (DORAA) esteve reunida no passado sábado, dia 16 de Outubro, na cidade da Horta, para analisar os resultados das eleições autárquicas 2021 e a situação política e social, tanto a nível nacional como regional, definindo as principais linhas de intervenção política e as prioridades de trabalho do PCP Açores.
Pelo falecimento de Luís Carlos Decq Mota
O falecimento do Dr. Luís Carlos Decq Mota deixa o Faial e os Açores mais pobres.
Luís Carlos Decq Mota foi um homem digno, um médico que serviu de forma desprendida a sua comunidade, um cidadão envolvido e atuante na vida social, desportiva e política da sua ilha e da Região. Um militante implicado na luta por uns Açores mais desenvolvidos e justos.
Luís Carlos Decq Mota fica na memória dos seus amigos como um ícone do homem digno, como uma referência para os profissionais e utentes dos serviços públicos de saúde e um exemplo de cidadão íntegro e comprometido com a sua terra.
Neste momento de consternação e pesar, em que as palavras não traduzem o sentimento de perda, pelo falecimento do camarada Luís Carlos Decq Mota, a DORAA do PCP apresenta à família enlutada as mais sentidas condolências.
Horta, 02 de agosto de 2021 A DORAA do PCP
A Direção Regional do PCP Açores (DORAA) esteve reunida no passado sábado, dia 19 de junho, na cidade da Horta, para analisar a situação política e social, tanto a nível nacional como regional, definindo as principais linhas de intervenção política e as prioridades de trabalho do PCP Açores.
Na Região a situação social tem vindo a agravar-se, devido ao aproveitamento, por parte de alguns, das atuais circunstâncias – continuando assim a lucrar com a precariedade generalizada, os baixos salários, a desregulamentação de horários e a retirada de direitos – conjugado com a falta de resposta por parte do Governo Regional do PSD, CDS-PP, PPM com o apoio parlamentar da extrema-direita. Em nome da “transparência” aumentou-se os cargos governativos; em nome do “rigor” os serviços regionais estagnam, e projetos essenciais para o desenvolvimento, a formação e o apoio aos sectores produtivos das Pescas e da Agricultura estão bloqueados, ficando a vida dos açorianos ainda mais prejudicada, sobretudo no que diz respeito às desigualdades sociais e à pobreza.
A Direção Regional do PCP Açores (DORAA) esteve reunida este Sábado, na cidade da Horta, para analisar a situação política e social nacional e regional, em particular o Plano Regional Anual e Orçamento da Região para 2021, e definir as principais linhas de intervenção política e as prioridades de trabalho do PCP Açores.
Para os comunistas, a cultura não é um luxo ou um ornamento, mas é uma das vertentes fundamentais da democracia. No quadro de um mercado cultural caraterizado por produtos massificados que refletem a ideologia economicista dominante, em formas degradadas que nada acrescentam ao desenvolvimento pessoal dos seus consumidores – veja-se o exemplo dos tantos produtos televisivos que representam uma ofensa à própria inteligência do espetador – é mais do que nunca indispensável manter elevados padrões de exigência cultural e crítica. Passa pela cultura a resistência à massificação populista e alienante.
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