Penso e defendo que a União Europeia deve ser uma União de Estados Soberanos, livremente associados, tendo como objectivo comum a realização de políticas concertadas que visem o progresso social, económico e cultural de todos os países que a integrem.
Não é preciso ser grande observador ou grande especialista para concluir que a União Europeia dos dias de hoje, com toda a sua enorme máquina burocrática, com um verdadeiro e determinante directório assumido pelos estados mais fortes, com opções de controlo das finanças públicas totalmente impostas pelo grande capital financeiro internacional, se tem afastado, cada vez mais, dessa perspectiva de cooperação para um justo e adequado desenvolvimento, compatível com a riqueza hoje produzida.