O PCP acompanha com grande preocupação os recentes acontecimentos ocorridos nesta autarquia, materializados na demissão da Srª presidente da Câmara Municipal. Os problemas políticos que se têm sucedido na gestão da autarquia resultam da incapacidade das forças políticas com assento no executivo (PS, PSD e CDS), em promover políticas públicas concertadas e sustentáveis, orientadas para a tutela dos interesses do município e dos munícipes, substituindo o cumprimento da vontade dos angrenses pela defesa dos respetivos interesses partidários, o PCP entende que os recentes acontecimentos para além de se em questões de natureza pessoal da Sra. Presidente da Câmara, resultam também das circunstâncias políticas em que decorreu o respetivo mandato.
Neste sentido, entendemos que é necessária uma clarificação sobre o futuro político da autarquia, devolvendo a palavra aos angrenses, através da realização de eleições.
Qualquer solução de carácter interino (sem eleições) não irá resolver nenhum dos problemas que se colocam ao município, uma vez que assim a relação de forças e sensibilidades permanecerá imutável, ainda que com outro protagonista, afastando os munícipes da decisão política que a eles diz respeito.
Angra do Heroísmo, 2 de Dezembro de 2011.
O Sec de Ilha do PCP
Aníbal Pires, deputado do PCP, expôs hoje, na sua intervenção no encerramento do debate sobre o Plano e Orçamento da região para 2012, as cambalhotas políticas dos partidos da troika e apelou aos açorianos para que não se resignem e lutem pelos seus direitos e pela mudança de política, uma luta na qual encontrarão sempre o PCP, firme, a seu lado.
O Coordenador Regional, Aníbal Pires, apresentou hoje na Cidade da Horta as principais conclusões da reunião da Direcção Regional do PCP Açores, entre as quais se destaca a firme oposição ao Plano e Orçamento da Região para 2012, do Governo do PS, que consagra as mesmas orientações troikistas de austeridade que as do Orçamento de Estado. Apesar disso, o PCP Açores, oposição consequente e com consequência, apresentou mais de 50 propostas, num valor superior a 19 milhões de Euros para tentar minorar os aspectos mais negativos deste Plano.
Fazendo um balanço do dia de ontem, O PCP Açores não pode deixar de considerar a adesão à greve geral como muito positiva, afirmando a rejeição da política de direita praticada pelos governos da república e da região. Tendo afetado todos os setores, é ainda de registar que a grave situação social e económica impediu muitos trabalhadores de aderirem, apesar de com ela concordarem, por medo de perder o seu emprego ou porque a perda do dia de salário fará a diferença para pagar a alimentação da sua família.
