A Representação Parlamentar do PCP apresentou hoje mais de cinco dezenas de propostas de alteração ao Plano e Orçamento da Região para o ano de 2015.
O PCP reafirma que o Plano e o Orçamento da Região continuam uma política fundamentalmente errada, que agrava os problemas dos açorianos. Em especial, a teimosia em continuar a dirigir a maior parte do esforço de investimento da Região para os grandes grupos económicos nacionais e regionais e pouco ou quase nada para o apoio aos trabalhadores e às famílias é a materialização duma opção política errada e injusta e que está na origem de grande parte dos problemas económicos e sociais que vivemos. No essencial este é um orçamento que continua a política do para as empresas tudo e para quem vive do seu trabalho nada.
O PCP considera que o crescimento económico e o combate ao desemprego passam forçosamente por aumentar o rendimento disponível das famílias, por aliviar os sacrifícios sobre os trabalhadores, por aumentar o poder de compra dos açorianos, para que as nossas empresas voltem a vender, a crescer e a contratar e é nesse sentido fundamental que intervém neste debate.


A CDU Faial procedeu à análise do Plano e do Orçamento Municipais para o ano de 2015. Não tendo representação no Executivo Camarário e não podendo, por conseguinte, apresentar directamente propostas de alteração a estes documentos, a CDU reuniu oportunamente com o Senhor Presidente da Câmara Municipal da Horta, apresentando-lhe por escrito um conjunto de sugestões e investimentos que consideramos prioritários.
A organização da Lagoa do PCP e o Deputado do PCP na Assembleia Regional dos Açores, Aníbal Pires, organizaram e realizaram um conjunto de visitas e reuniões no Concelho da Lagoa. Desta forma, entre os dias 19 e 22 de Novembro, o deputado e elementos da organização contactaram com a população lagoense e com algumas das instituições do Concelho, para aprofundar o conhecimento concreto dos problemas existentes e contribuir para a sua solução.
A situação de centenas de famílias, cerca de 350, das freguesias das Sete Cidades, Mosteiros e Santo António, que vivem dos rendimentos do trabalho na terra e que habitam sobre terrenos de um único proprietário, a família Caetano de Andrade de Albuquerque, é a de serem agora confrontadas com a tentativa unilateral de aumento das suas rendas para valores inaceitáveis ou incomportáveis sob a ameaça de poderem ser expulsas do seu meio essencial de subsistência e de vida, a terra, e do tecto-habitação por si construído.
Inês Zuber, Deputada do PCP no Parlamento Europeu