Artigo de opinião de Mário Abrantes
Na União Europeia de hoje as eleições, em lugar de uma regra saudável e indispensável ao regime democrático, passaram a ser uma fonte de preocupações. A arrogância de autoridades nomeadas pelos governos (não eleitas portanto) chega ao ponto de se acharem no direito de dizer aos eleitores de um qualquer Estado membro como hão-de votar, ameaçando, caso não o façam no sentido “correto”, que no dia seguinte “as máquinas de multibanco ficam fora de serviço”, como dizia o jornalista da RTP – José Rodrigues dos Santos, a prestar (um péssimo) serviço na cobertura que fez das eleições gregas.


A Direcção Regional do PCP Açores esteve reunida em Ponta Delgada no passado fim-de-semana para analisar a situação política regional e planificar a acção do PCP durante o ano de 2015.
Foi hoje aprovada no Parlamento Regional (com os votos favoráveis do PCP, BE, PPM e PS e os votos contra do PSD e do CDS-PP) a proposta do PCP condenado a privatização da TAP.
A Comissão de Ilha Terceira do PCP, repudia veementemente a decisão pelos EUA de despedir centenas de trabalhadores na base das Lajes. A forma instantânea como foi anunciada a supra mencionada decisão, à revelia das anteriores promessas de trabalhar numa solução gradual e mitigada, visando a salvaguarda do tecido empresarial, social e económico local, ilustra por um lado a prepotência com que os EUA tratam a comunidade local e um Estado do qual hipocritamente se dizem aliados, e por outro a subserviência com que o Estado Português conduziu todo o processo, sacrificando o interesse nacional e regional em nome de uma suposta aliança com os EUA, de contornos ambíguos, e com vantagens até hoje impercetíveis para o País e para a região.
Na discussão de