Com a aproximação do fim de mais um ano agrícola os excedentes de
produção de leite regressaram às manchetes dos jornais e à agenda
política nacional e regional.
O serviço público de transportes de mercadorias para e na Região está a
ser posto em causa após as instância da União Europeia (UE) terem dado
provimento a uma queixa, sustentada pelo princípio da livre
concorrência, apresentada por um operador de transportes marítimos.

O organismo público mais visitado do País por responsáveis políticos do
mais alto nível é, de certeza, o DOP da Universidade dos Açores. Vários
Presidentes da República, muitos 1ºs Ministros, muitíssimos 2ºs e 3ºs
Ministros já lá passaram ao longo dos anos.
O privado quer andar à solta. Tem de alijar das costas o sector público
(falo de compromissos, não de dinheiro, claro). E vai gritando: “Menos
estado!”; “Mais eficiência!”; “Melhor serviço!”; “Livre concorrência!”.
E vai convencendo.
“ As pessoas idosas têm direito à segurança económica e a condições de
habitação e convívio familiar e comunitário que respeitem a sua
autonomia pessoal e evitem e superem o isolamento ou a marginalização
social”, este é o preceito constitucional sobre a Terceira Idade,
consagrado na Constituição da República.
Como muitos dos marienses saberão, eu publico, de há algum tempo para
cá, as crónicas que fui convidada a escrever para serem lidas aqui aos
microfones do Asas, no meu blog “Mulheres de Atenas”. Decidi fazê-lo
por duas razões: para que elas não se percam, e para que aqueles que as
queiram ler tenham possibilidade de o fazer.