Como se não bastasse toda a situação difícil em que se encontram os
agricultores açorianos, ontem veio a lume mais uma notícia bastante
reveladora de quão negativa é a Política Agrícola Comum, nos moldes em
que se encontra.
O rescaldo das eleições presidenciais permite, a todos nós, a
compreensão e a clarificação dos pequenos nadas, mas que fazem toda a
diferença, das estratégias seguidas pelos candidatos mas, sobretudo,
pelas estratégias adoptadas pelas direcções políticas das diferentes
formações partidárias do espectro político português no posicionamento
que adoptaram na disputa eleitoral que deu a vitória, pelos ínfimos
0,59%, ao candidato da direita e do centro-direita.
1. O Presidente que Portugal precisa – O nosso País precisa de eleger
um Presidente que saiba e queira cumprir com rigor as funções
presidenciais, nomeadamente exercer com empenho o papel que lhe cabe
como defensor da Constituição da República.
No próximo Domingo os portugueses vão votar tendo em vista escolher o
Presidente da República.
É uma eleição importante, mas, pensando em certos aspectos da Campanha,
sou levado a concluir que foram muitos os que “pecaram por omissão”.
Quero, antes de mais, endossar a toda a comunidade académica açoriana
as minhas felicitações pela passagem do 30.º aniversário da fundação da
Universidade dos Açores.
Não se trata de um mero acto de cortesia, de um cumprimento
circunstancial ou, do que é comum designar-se, uma posição
politicamente correcta.