Aníbal PIres, Coordenador Regional do PCP, apresentou hoje, na cidade da Horta, as principais conclusões da reunião da Direção Regional do PCP Açores, que contou com a participação de Jorge Cordeiro, membro do Secretariado e da Comissão Política do Comité Central do PCP, e dos membros do Conselho Regional residentes na ilha do Faial, e na qual a DORAA analisou os traços mais salientes da situação política regional e nacional, perspetivou as bases da intervenção política do PCP Açores para o ano de 2012, designadamente as eleições regionais próximas, bem como definiu as tarefas imediatas da organização no plano partidário e institucional.
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Aníbal Pires, deputado do PCP Açores, apresentou hoje na Assembleia Regional um Projeto de Resolução, que será discutido na próxima semana, contra a intenção do Governo da República, que pretende que as verbas poupadas com os cortes dos subsídios de férias e de Natal sejam entregues aos cofres do Estado.
Trata-se de mais um completo atropelo dos direitos da Região a dispor livremente dos seus próprios meios financeiros, violando grosseiramente a Constituição e o Estatuto Político-Administrativo.
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A fazer fé que a concertação social, nos dias de hoje, poderia constituir um terreno leal de luta perseguindo um amplo consenso de combate à crise e a repartição justa entre patrões e trabalhadores dos sacrifícios impostos pela austeridade, compreender-se-ia que, em defesa dos trabalhadores que representa, João Proença, o líder da União Geral de Trabalhadores (UGT), em lugar de a abandonar, como fez o líder da CGTP Carvalho da Silva, permanecesse na reunião da concertação social noite dentro para tentar dar a volta às iníquas e parciais propostas que estavam em cima da mesa, avançadas pelos representantes de Passos Coelho e do grande patronato, e jogar ao longo da madrugada com a imensa vontade do Governo PSD/CDS de encenar (para os mercados e para o mundo, como disse o ministro da bicicleta/Audi de última geração) um amplo consenso de suporte para uma determinada e cada vez menos consensual maneira de combater a crise que ele persiste em praticar.