À frente de um governo do PS com o PSD, já lá vão 30 anos, e na sequência do descontentamento popular provocado pelas medidas de austeridade então impostas pelo FMI a Portugal (em vias de adesão à Comunidade Económica Europeia, hoje União Europeia), Mário Soares desencantou uma frase milagrosa para exorcizar as dificuldades daqueles que há bem pouco tempo, em 25 de Abril de 74, pensavam ter-se visto livres de muitas delas: “Já se vê uma luz ao fundo do túnel…”
Em Outubro de 2008, satisfeito com a decisão da Comissão Europeia de injectar dinheiro nas instituições financeiras em situação crítica, através da aquisição pelo orçamento comunitário dos activos tóxicos (ou voláteis, ou lixo, como queiram) acumulados pelos negócios fraudulentos daquelas, Durão Barroso, com grande originalidade anunciou que para a reversão da crise: “já se vê uma luz ao fundo do túnel…”, e foi precisamente quando, pelo menos para o nosso país, para a Irlanda, para a Grécia e para a Espanha (falta saber quem é o senhor que se segue), a crise se agravou de forma súbita e exponencial!
Em Outubro de 2008, satisfeito com a decisão da Comissão Europeia de injectar dinheiro nas instituições financeiras em situação crítica, através da aquisição pelo orçamento comunitário dos activos tóxicos (ou voláteis, ou lixo, como queiram) acumulados pelos negócios fraudulentos daquelas, Durão Barroso, com grande originalidade anunciou que para a reversão da crise: “já se vê uma luz ao fundo do túnel…”, e foi precisamente quando, pelo menos para o nosso país, para a Irlanda, para a Grécia e para a Espanha (falta saber quem é o senhor que se segue), a crise se agravou de forma súbita e exponencial!