Quando lemos notícias que nos dizem que a verdadeira intenção do governo de Passos Coelho é acabar, até 2013, com as indemnizações por despedimento; quando nos dizem que, afinal, o BPN vai ser “vendido” por 40 ME, depois de ter custado ao Estado bastante mais do que dois milhares de ME; quando o governo anuncia a intenção de privatizar a correr magnificas Empresas Publicas, criando espaço para que se verifique um verdadeiro assalto ao sector empresarial do Estado, com preços abaixo do preço da mais “reles uva mijona”; quando somos informados que afinal os dez portugueses mais ricos viram as suas fortunas escandalosamente aumentadas em 2010, ano “muito difícil” no dizer dos “analistas” de serviço; quando tudo isto acontece temos que concluir que o rumo que está a ser imposto ao País traça um muito obscuro e indefensável caminho para um passado de exploração, aproveitamento ilegítimo e espoliação dos bens públicos que não podemos aceitar.
Aníbal Pires, Deputado do PCP Açores, apresentou hoje um requerimento ao Presidente da Assembleia Legislativa Regional para que seja convocada uma reunião da Comissão Permanente para que a ALRAA se pronuncie sobre a Proposta de Lei 1/XII que aprova o imposto extraordinário, ainda antes da sua aprovação final pela Assembleia da República.
Esta iniciativa do PCP Açores visa reforçar e consensualizar uma posição da Região face à declarada intenção do Governo da República de arrecadar a receita proveniente da cobrança do imposto extraordinário nos Açores.
Aníbal Pires, Deputado do PCP Açores, questionou hoje o Governo Regional sobre as intenções da EDA de construir um aproveitamento hidroeléctrico reversível na Lagoa das Furnas, na ilha de São Miguel.
Para o PCP Açores, o objectivo de aumentar a produção de energia de forma sustentável e reduzindo a dependência energética do arquipélago, sendo meritório, não pode entrar em contradição com a protecção dos valores ambientais, ainda para mais num ecossistema fragilizado e protegido por lei como é a bacia hidrográfica da Lagoa das Furnas.
A juventude do Partido Trabalhista Norueguês (em acampamento de Verão na ilha massacrada), as três mais importantes universidades daquele país, e o governo norueguês, ao arrepio dos restantes governos europeus (co-responsabilizados aliás pelas injustiças de que padece o povo palestino), defendem a imediata constituição da Palestina como Estado independente, bem como o boicote e o embargo económico a Israel, considerando terrorista, e idêntica ao apartheid, a política deste país para com aquele povo. O governo norueguês retirou-se das empresas petrolíferas em que participava com Israel e abandonou as suas participações em empresas de material de guerra israelitas, sendo hoje diplomaticamente criticado por estes. O boicote a Israel é apoiado activamente por cerca de 40% de noruegueses, que se negam a comprar produtos de origem israelita.
O PCP Açores, cumprindo o compromisso assumido aquando da recente visita à ilha das Flores, apresentou hoje no Parlamento Regional um Projecto de Resolução recomendando ao Governo que garanta as condições necessárias para a abertura gradual de turmas do 3.º CEB (7º, 8º e 9º anos de escolaridade) na Escola das Lajes das Flores.
Para o PCP Açores é incompreensível que, para poupar uma pequena quantia em deslocações de professores, os alunos das Lajes das Flores sejam forçados a uma penosa e demorada deslocação diária para Santa Cruz, quando existe no seu próprio concelho uma escola moderna e com espaço para os acolher.