 O recente anúncio do 
Ministro-adjunto, segundo o qual a RTP/A passará a ter um tempo 
diminuído de antena, situado entre as 19H00 e as 23H00, levantou um 
amplo debate, do qual sobressaem três questões centrais: a existência, 
ou não, de um serviço publico regional de televisão e rádio; a qualidade
actual do serviço prestado pela RTP/Açores; as verdadeiras contas do 
funcionamento actual da RTP/A (televisão e rádio).
O recente anúncio do 
Ministro-adjunto, segundo o qual a RTP/A passará a ter um tempo 
diminuído de antena, situado entre as 19H00 e as 23H00, levantou um 
amplo debate, do qual sobressaem três questões centrais: a existência, 
ou não, de um serviço publico regional de televisão e rádio; a qualidade
actual do serviço prestado pela RTP/Açores; as verdadeiras contas do 
funcionamento actual da RTP/A (televisão e rádio).
Em primeiro lugar quero afirmar que sou um defensor intransigente da existência, em horário pleno, de um serviço público regional de televisão e rádio e não quero deixar de dizer que considero que a RTP/A e a RDP/A têm dado um contributo muito importante à construção da ideia de Região, pesem embora todas as suas limitações e todas as práticas de manipulação efectivamente exercidas pelos poderes sobre essas estações.


 Deixando no Terreiro do Paço, apadrinhados por si, uma ditadura de 
mercados e um governo (de “canalhas”, como foi classificado por Samuel, 
um cançonetista e um pensador português da actualidade) com ordem para 
escavacar tudo o que é Estado (incluindo as Autonomias Constitucionais) 
sem deixar nada no lugar daquilo que existia, em nome de uma abençoada e
impagável dívida, veio candidamente de visita às ilhas mais pequenas 
dos Açores o Sr. Presidente da República, segundo ele para “dar uma 
ajuda ao reforço da coesão nacional”.
Deixando no Terreiro do Paço, apadrinhados por si, uma ditadura de 
mercados e um governo (de “canalhas”, como foi classificado por Samuel, 
um cançonetista e um pensador português da actualidade) com ordem para 
escavacar tudo o que é Estado (incluindo as Autonomias Constitucionais) 
sem deixar nada no lugar daquilo que existia, em nome de uma abençoada e
impagável dívida, veio candidamente de visita às ilhas mais pequenas 
dos Açores o Sr. Presidente da República, segundo ele para “dar uma 
ajuda ao reforço da coesão nacional”. 
 A Direcção Regional do PCP Açores analisou os traços mais salientes da situação política regional e nacional e definiu as tarefas imediatas da organização no plano partidário e institucional. Estas tarefas ligam-se inevitavelmente à necessidade de dar resposta à ofensiva contra as condições de vida dos açorianos e ao ataque à Autonomia dos Açores, levado a cabo em nome da ingerência e agressão externas de que Portugal é alvo. Destaca-se assim, o lançamento de uma campanha de esclarecimento e mobilização dos açorianos, pela rejeição do programa de agressão ao Povo e ao País, contra o roubo no subsídio de Natal e contra o gravíssimo ataque à Autonomia açoriana que ele implica.
A Direcção Regional do PCP Açores analisou os traços mais salientes da situação política regional e nacional e definiu as tarefas imediatas da organização no plano partidário e institucional. Estas tarefas ligam-se inevitavelmente à necessidade de dar resposta à ofensiva contra as condições de vida dos açorianos e ao ataque à Autonomia dos Açores, levado a cabo em nome da ingerência e agressão externas de que Portugal é alvo. Destaca-se assim, o lançamento de uma campanha de esclarecimento e mobilização dos açorianos, pela rejeição do programa de agressão ao Povo e ao País, contra o roubo no subsídio de Natal e contra o gravíssimo ataque à Autonomia açoriana que ele implica.
 
						 
						