 5 dias depois de 25 de Abril de 1974, no dia do Trabalhador, um milhão de pessoas, em liberdade e de mãos dadas em Lisboa, assinaram com o país renascido da longa noite salazarista um novo contrato social. Para além do fim da guerra colonial, o povo na rua clamava de viva voz por direitos elementares como o emprego e o subsídio de desemprego, o salário mínimo, as reformas e a segurança social, o direito a férias, à igualdade e à segurança no trabalho, a liberdade sindical, o direito à saúde e à educação, e de imediato estes passaram à lei e à prática. O país emergiu, assinou o contrato e andou para a frente afrontando a pobreza, a miséria e o fosso que separava ricos e pobres.
5 dias depois de 25 de Abril de 1974, no dia do Trabalhador, um milhão de pessoas, em liberdade e de mãos dadas em Lisboa, assinaram com o país renascido da longa noite salazarista um novo contrato social. Para além do fim da guerra colonial, o povo na rua clamava de viva voz por direitos elementares como o emprego e o subsídio de desemprego, o salário mínimo, as reformas e a segurança social, o direito a férias, à igualdade e à segurança no trabalho, a liberdade sindical, o direito à saúde e à educação, e de imediato estes passaram à lei e à prática. O país emergiu, assinou o contrato e andou para a frente afrontando a pobreza, a miséria e o fosso que separava ricos e pobres.


 Principais conclusões da visita oficial à ilha Terceira do Deputado Aníbal Pires
Principais conclusões da visita oficial à ilha Terceira do Deputado Aníbal Pires
 Os que são da minha idade recordar-se-ão que, antes do 25 de Abril, era muito difundida e aceite pela sociedade em geral a ideia, segundo a qual, o regime existente era o único possível para Portugal. Dizia-se que sem colónias o País desaparecia; dizia-se que a guerra, embora penosa, era indispensável; dizia-se que a “liberdade” existente (?) era suficiente; dizia-se que o “desenvolvimento” (?)  que havia era tudo quanto era possível. Estas eram verdades absolutas. No entanto, deu-se o 25 de Abril, a adesão popular transformou um golpe militar numa Revolução Democrática e tudo se alterou em profundidade.
Os que são da minha idade recordar-se-ão que, antes do 25 de Abril, era muito difundida e aceite pela sociedade em geral a ideia, segundo a qual, o regime existente era o único possível para Portugal. Dizia-se que sem colónias o País desaparecia; dizia-se que a guerra, embora penosa, era indispensável; dizia-se que a “liberdade” existente (?) era suficiente; dizia-se que o “desenvolvimento” (?)  que havia era tudo quanto era possível. Estas eram verdades absolutas. No entanto, deu-se o 25 de Abril, a adesão popular transformou um golpe militar numa Revolução Democrática e tudo se alterou em profundidade. Estou na CDU como independente e entrei na lá por um convite que me foi feito por outro independente, depois notei que era um espaço muito interessante pois permiti-me apresentar as minhas ideias e dar as minhas opiniões livremente e seriamente.
Estou na CDU como independente e entrei na lá por um convite que me foi feito por outro independente, depois notei que era um espaço muito interessante pois permiti-me apresentar as minhas ideias e dar as minhas opiniões livremente e seriamente. 
						 
						