O ilusório estado de graça de Carlos César e do seu governo foi,
aparentemente, reforçado com alguns milhões de euros por via da nova
Lei das Finanças Regionais e pelo quadro comunitário 2007/2013.
Fui perdendo o hábito, por uma questão de higiene, de ver televisão
mas, de quando em vez, lá acontece olhar para o ecrã de um dos canais
generalistas nacionais.
Pão e circo. Fórmula de reconhecida eficácia para entreter e distrair o
povo utilizada desde a antiguidade. O circo romano é um exemplo
paradigmático, não só da utilização desta norma, mas também da sua
eficiência na perpetuação do “status quo” social, económico e político.
Na passada semana finalizei com a promessa de retomar a reflexão,
necessariamente sumária, sobre a clássica estratégia do “pão e circo
que ao longo dos tempos tão bem tem servido para a perpetuação e o
reforço dos poderes instituídos.
O Orçamento de Estado (OE) para 2007 reflecte bem como se situa e o que
pensa o governo do eng. Pinto Lopes (também conhecido por José Sócrates
ou primeiro-ministro) em relação a um sector reconhecido por todos, à
esquerda e à direita, como sendo de vital importância para o futuro e o
desenvolvimento do nosso País, isto é, o ensino e a educação.