Não poderá passar despercebido o nome do CITAC (Círculo de Iniciação
Teatral da Academia de Coimbra) no âmbito do panorama cénico nacional.
Na dinâmica de novas formas teatrais existente no país houve, sempre,
através deste organismo autónomo da A.A.C., um passo em frente dentro
do cadenciar de velhos métodos que lhe valeu todos os revezes
acontecidos ao logo da sua atribulada existência.
Há poucos dias teve início mais um Setembro, o de 2006 da era cristã.
Este tal como outros dos ciclos mensais com que medimos o tempo é: do
presente, do futuro mas também do passado.
A realização, em 2006, do “Diálogo de Alto Nível sobre Migrações
Internacionais e Desenvolvimento” sob a égide da ONU tem motivados em
Portugal e um pouco por todo o Mundo um conjunto de iniciativas sobre
esta incontornável realidade cada vez mais associada ao desenvolvimento
e à sustentabilidade económica e demográfica da “civilização”.
A época de Verão está a terminar e, ao contrário do que era hábito,
este ano não foi tão calma e despiciente assim. Para além da
vulgarização das imagens dos incêndios florestais que anualmente nos
tornam mais pobres, houve factos e acontecimentos, internos e externos,
que retiraram à estação quente e de repouso a bonança a que estávamos
habituados.
Os recentes acontecimentos em Timor Lorosae que levaram à demissão do
primeiro-ministro Mari Alkatiri estão, ainda, longe de estarem
totalmente esclarecidos.
A génese da “crise” e a motivação da potência regional são do
conhecimento público e sustentam-se nas reservas petrolíferas do mar de
Timor e na forma como o, reconhecidamente, duro negociador timorense
(Alkatiri, de seu nome) conduziu o processo com o seu poderoso vizinho.