Artigo de opinião de Paulo Santos:
O aumento do salário mínimo na região, embora insuficiente para gerar vida condigna a todos os que o auferem, representa uma importante viragem. O Governo Regional, em tom de propaganda, chama a si o mérito da medida, como se ela resultasse da sua ação. Nada mais falso. Decorre automaticamente da lei, por aplicação de 5% sobre o salário mínimo nacional, aumentado em função dos entendimentos estabelecidos no quadro da AR.
Clarifiquemos. O “animus” que subjaz ao governo de Cordeiro é distante da natureza daqueles entendimentos, e por vezes próximo da ideologia professada pela dupla Passos-Portas. É que, a exemplo destes, já por várias vezes, o poder de cá rejeitou as propostas do PCP orientadas para melhoria das condições de vida. Assim foi com o acréscimo ao salário mínimo e com a atualização do valor base da remuneração complementar.