Muito do que hoje é comummente aceite com naturalidade e normalidade até assim ser foi objecto de um processo de construção social. Processo, mais ou menos demorado e elaborado, consoante os meios utilizados, a sua importância e objectivo a atingir.

No passado dia 4 do mês corrente perfizeram-se 173 anos sobre a elevação a Cidade da então Vila da Horta. A Câmara Municipal festejou com dignidade esse evento, quer no plano meramente festivo quer numa óptica de apresentação de perspectivas de desenvolvimento futuro. A apresentação aos deputados Municipais e aos OCS do Plano de Urbanização foi um dos momentos mais importantes destas comemorações.

Não é a primeira vez que abordo, neste espaço, este tema. É muitas vezes referido que os Açores são a Região do País com menos desemprego. Tal facto, sendo verdadeiro, não nos deve induzir a sobre valorizar em demasia essa situação. Temos de facto menos desemprego, mas é também certo que ele está, desde há mais de um ano, a subir.

A defesa dos interesses do Faial, no quadro do desenvolvimento da Região Autónoma, foi sempre um dos fios condutores da minha actividade política. Usei sempre os meios de que fui dispondo para analisar, denunciar, propor e contribuir para a resolução de problemas desta ilha. Hoje, embora participe numa maioria municipal plural em representação da CDU, mantenho exactamente a mesma postura.